Um cantinho para meus amigos, minhas ideias, poesias e tudo de interessante que pintar.
ULTRAGAZ
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
LIÇÕES DE VIDA
LIÇÕES DE VIDA
Nas lições da vida temos muito que aprender,
Nas experiências adquiridas renasce o esplendor.
De sementes a sementes nós regamos o saber,
No somatório das carícias vêm as delícias do amor.
Na amizade, evolui a fraternidade criando emoções.
Na eternidade esperamos as esperanças desconhecidas,
Na experiência salutar enumeramos as distorcidas
ilusões,
Nos sofrimentos aumentam as angustias que geram
feridas.
Nos acontecimentos deleterianos são inseridos contratempos,
Do antanho ao presente, almejamos bonanças suaves e
lucilentes.·.
No entanto, a fraternidade no orbe transforma-se em fermentos,
O ser humano não evolui e seu comportamento se compara
a serpentes.
Ao final de tudo lutamos por uma vida nobre e com
esperanças.
O amor possui valores que enobrecem os comportamentos
hominais,
No final da peça teatral aplauso, sussurros
transformam-se em bonanças.
Nas vitórias da vida, nas suas lições queremos amar
sempre mais e mais.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ
O BATISMO E O PAGANISMO
O BATISMO E O PAGANISMO
“Muito você pode fazer. Não são poucas as obras,
benefícios e progressos que você pode realizar. Como são incontáveis as suas
inteligências e capacidades o produto delas, os resultados são também
incontáveis. Acredite”!(Lourival Lopes).
O mundo
em que vivemos, bem que merecia proporcionar uma vida mais saudável e
proveitosa para os seus habitantes. Nestes tempos de paradoxos, em que muito se
fala no bem e na necessidade de praticar-se a caridade, em que se exaltam os
valores Cristãos, esses apetrechos são banalizados e desconhecidos dos homens
que não procuram se aperfeiçoar no tocante a espiritualidade. A paciência, a
mansuetude, a fé raciocinada deveriam ser pontos fortes na vida humana e,
proporcionar momentos felizes, capazes de esmaecer a violência que predomina no
orbe terrestre. Procuramos temas que são dinâmicos e, também controvertidos em
função das religiões, e o que elas consideram paganismo em relação com o
batismo.
Será
que a criança não batizada carrega consigo algo de anormal, um pecado, ou
delineações que possam prejudicá-la no futuro? É hora senhores de mergulharmos
em nós mesmos, em regime firme, com uma autovigilância atenta a todos os
detalhes, cuidar em vestir o coração e trabalhar mais em prol de nossos irmãos
menos aquinhoados, servindo essa ação dinâmica, como terapêutica regularizadora
de nossas emoções adoentadas. O homem
mata friamente seus irmãos em Cristo. Nunca na história de nosso País os crimes
e assassinatos se tornaram tão banais.
Batismo
no sentido teológico é um dos sacramentos da Igreja, o que lava do pecado
original e torna cristão, a administração desse sacramento pode ser bênção de
uma coisa que se põe em serviço, bem como se refere ao ato de acrescentar água
a leite ou vinho, adulterando-os. Existem os batismos de carros novos, navios,
aviões, sinos e de outros objetos conforme a vontade do proprietário. É bom que se frise que o batismo é uma
prática muito anterior ao Cristianismo, vem dos tempos dos egípcios e os
judeus, que viveram por muito tempo nesse país, absorveram o ritual que tinha
como significado principal um louvor a Deusa Cotito. O batismo era oficiado
pelos sacerdotes que se banhavam antes das oferendas, sendo eles chamados de
baptas, conforme preceitua o grande estudioso Celso Martins. (Grifo nosso).
É mais
um dogma religioso com intenção de eliminar dos adeptos do Cristianismo o
pecado original. Se Deus nos criou a sua imagem e semelhança, então o próprio
Deus errou. Isso na concepção da religião católica. Na verdade o pecado
original tem a intenção de tornar o sexo como algo imoral ou ilegal, no
entanto, o próprio creador ao “expulsar do paraíso” a sua criação, ainda
aconselhou os dois: Adão e Eva a pecarem. Crescei e multiplicai-vos foram às
palavras ditas por Deus, segundo o que preceitua a Bíblia. A sinonímia de
pecado representa a transgressão de qualquer preceito ou regra, culpa defeito,
falta e vício. Será que o nosso Pai Maior cometeu tantos deslizes? Jesus foi batizado, todavia nunca batizou
ninguém. Tampouco recomendou que os seus apóstolos, os discípulos batizassem as
pessoas.
Vejam e tirem suas conclusões: “Em 314 depois de
Cristo, o bispo de Roma Silvestre I autorizou o batismo de crianças, uma
decisão antibíblica, pois Cristo desceu às águas na idade de 30 anos e a igreja
primitiva nunca permitiu tal ato”. Segundo Jeovah Mendes, o mesmo bispo, que
era amigo do imperador Constantino (morto em 337), no concílio de Arles, tentou
proibir o casamento de bispos, presbíteros e pastores, mas não conseguiu. O
paganismo é um sistema religioso em que se adoram muitos deuses e seus
seguidores são chamados de pagãos. Em 321, no dia sete de março, o imperador
Constantino assinava o decreto imperial impondo a obrigatoriedade dos cristãos
guardarem o domingo – que na tradição pagã, representava o nascimento do Sol. (Grifo nosso). Daí surgiu o pretexto para os
adventistas do Sétimo Dia afirmarem que os que guardam o primeiro dia da semana
receberão o sinal da besta. (Apocalipse 13:16,17). Esse história de dizer que os não batizados
são pagãs nada tem de verdadeiro, pois o princípio que norteia as nossas
crenças e a salvação está confiado ao nosso Mestre Jesus. Procurem assimilar os
ensinamentos do Mestre Jesus, visto que em seus ensinamentos e na prática deles
será conhecido o elo que nos levará a Salvação. Uma explicação valiosa: “Como
surgiu o paganismo no meio católico”: Um rapaz não queria participar das
legiões romanas, não desejava ser do exército de César, este jovem fugia para o
interior, para o campo, sendo então chamado de pagão (paganus).
Mais
tarde com a oficialização do catolicismo como religião oficial do Império
Romano, por Constantino, no século IV depois de Cristo, as autoridades
eclesiásticas deram à palavra (pagão) um sentido mais amplo, para designar todo
àquele que não desejasse servir as milícias celestiais, não desejasse adotar a
religião oficial do poder temporal. Ressalte-se também que no ano de 325 depois
de Cristo, no Concílio de Nicéia, hoje uma cidade da Turquia, 318 bispos se
reuniram para debater as mais diversificadas questões concernentes à igreja,
tais como o dogma da Trindade, o Credo dos Apóstolos e a expulsão do primeiro
herege de peso, Ário de Alexandria.
No livro
de Simone O. Marques, Portugal, 1673 – Duas mulheres celtas e um bebê recém-nascido
enfrentam a perseguição da Igreja contra hereges pagãos. Obrigados a deixar sua
aldeia, ajudadas por um jovem cristão, partem em busca de um lugar onde possam cultuar
seus deuses livremente. Em meio a sua fuga descobrem que a Grande Mãe tem uma missão
para eles e que os levará a lugares inesperados e a uma desconhecida Terra Nova.
Uma boa leitura. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT-
DA AVSPE- DO PORTAL CEN-DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE
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