ULTRAGAZ

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

DIVERSIFICAÇÃO DE PENSAMENTO!



DIVERSIFICAÇÃO DE PENSAMENTO!

Quem não sabe tolerar não aprende a amar. Os teus familiares são as tuas lições imediatas. Em muitas ocasiões fazemos juízo de valor e erramos em nossas previsões. Essa atitude do ser hominal é muito natural nos dias atuais, visto que estamos sendo influenciados por energias positivas e negativas. Tudo no orbe é energia, e essa energia assume uma conotação especial quando passamos a estudá-la com mais requinte e deduções exclusivas ou inclusivas. Sem paciência, o menor problema adquire proporções imensas e incontroláveis. O pensamento humano é diversificado e não existe regra básica para um julgamento plausível. Recebemos hoje um e-mail cuja titularização estava em forma de pergunta. Afinal, o que é ser emo? Vocês saberiam responder? Não! Uma nomenclatura esquisita, mas em voga nos dias atuais.

A maior necessidade do homem ou do ser humano é ter mais tempo para desfrutar da natureza, é simplificar a vida e suas necessidades imaginárias, é desfrutar das verdadeiras necessidades da existência, aprender a conhecer melhor seus filhos e amigos e, acima de tudo, conhecer-se e conhecer a Deus, que o fez. Ao aderir à materialidade em detrimento da espiritualidade o hominal assumiu comportamento negativo, se assoberbando do orgulho, da inveja, da ambição, esquecendo os preceitos básicos da vida em harmonia, a simplicidade e altivez. No passado com a vida mais pacata o homem tinha uma postura mais simples e singular. A preocupação não era bicho de sete cabeças e o vai e vem desordenado, não estava inserido na sua psicosfera de vida. O pensamento leva o homem a agir de diversas formas e nesse écran podemos conotar o positivo e o negativo, mas partindo para o termo do conhecimento humano, os estudiosos têm uma visão mais holística sobre a definição e classificação do pensamento.

“Jerome Bruner, psicólogo da Universidade de Nova York, não chega a uma definição clara do que seja o pensamento, entretanto, ele explica, por uma série de exemplos, que há dois tipos de pensamento: o narrativo e o paradigmático”. No capítulo do livro Realidade mental: mundos possíveis – “Dois Modos de Pensamento”, Bruner aponta as distinções entre o modo de pensar narrativo e o lógico-científico (paradigmático). O autor defende a tese de que esses dois modos de funcionamento cognitivo constroem realidades, ordenando a experiência cada um da sua forma. Apesar disso, ambos os discursos seriam complementares entre si, sem que um se reduza ao outro. O pensamento lógico-científico, que Bruner chama de paradigmático, se associa ao discurso teórico e ao logos, ou seja, são utilizados argumentos para estabelecer "o ideal de um sistema formal e matemático de descrição e explicação”. Nesse sentido, as histórias, que são criadas, traçam relatos de ações humanas em circunstâncias de experiência localizadas num tempo e espaço definidos, enquanto o discurso teórico tenta ir além dos fatos particulares, visando formulações de princípios gerais e abstratos.

A revista fênix traz mais detalhes sobre o pensamento humano. Olhando pelo prisma do nosso baião de dois vamos tentar colocar deduções de um educador, de uma religiosa e de um psiquiatra sobre a discussão.  Senão vejamos: “no texto de Emmir Nogueira, Cofundadora da Comunidade Católica shalom ela descreve o que se segue:” Afinal, o que é ser emo? Tenho encontrado cada vez mais pais e familiares preocupados com o que, afinal, vem a ser um Emo. Alguns pelo medo de que os filhos estejam “metidos nesta furada”, outros porque, infelizmente, já veem filhos, parentes e outros adolescentes e jovens presas desta tribo, deste grupo, deste “seja lá o que for” que Emo signifique. Não é difícil conhecer um Emo e menos difícil ainda localizar um dos seus points. Em geral, são adolescentes entre 13 e 20 anos e estão sempre em grupos. São facilmente encontrados em shoppings, beijam-se entre si sem importar-se com o sexo da pessoa beijada, promove à homossexualidade e, acima de tudo, a tristeza, a depressão, a extravagância, o bizarro. Cultivam a técnica de enlouquecer os pais, agredi-los, não com palavras ou fisicamente, mas, sim, com comportamentos surpreendentemente infantis, depressivos, regressivos e condizentes com o sexo oposto ao seu. Dedicam-se a depredar o bem público e a não empreender nada, não pensar nada, não criar nada, em parecer o mais bobo possível, ainda que em pose de nerd. Frequentam freneticamente a internet e mudam continuamente seu Nick no Orkut.

Vestem-se de preto, maquiam os olhos desta mesma cor e usam unhas pintadas de negro, naturalmente. Cultuam os tênis All-Star e fecha-se em um mundo ao qual ninguém que não seja Emo tem acesso. Para quem quer se informar antes de tentar socorrer e encarar ao vivo estes pobres produtos das “famílias modernas”, basta pesquisar no Google. Há informações a valer. O site “100 regras para ser Emo” traz 100 características deste triste grupo metido em verdadeira esquizofrenia social. Para proteger-se de qualquer incursão sadia, as regras de número 1 e número 100 coincidem: nunca dizer que é Emo. Percorrendo as 100 características - dos Emos encontramos aberrações como o número 24, que é “o número Emo”, o 33 que orienta chamar a melhor amiga de “marida”, ou o 22, que incentiva o cultivo da autodepreciação. Bizarrices como o jeito de vestir e pintar os cabelos de cores berrantes, usar piercings e mexer com as pessoas nas ruas ou fazer-se de maníaco-depressivo andam lado a lado com o claro incentivo ao comportamento antissocial, como chorar por qualquer coisa, gritar na rua e depois cair no choro, ignorar todos os que não são Emos, ter sempre razão e ser sempre a vítima.

A internet informa que o termo Emo vem de “emotional”, em inglês, um tipo de música que exalta o emocionalismo em suas letras e ritmo. A partir deste estágio, tornou-se um estilo de vida propagado especialmente pela internet e através de outros Emos. Milhares de adolescentes, em sua grande maioria os que encontram problemas familiares, aderem a este estilo por pura imitação, por “curtição” e acabam por tornarem-se fechados aos pais, amigos, família e sociedade, vivendo em um mundo alienado da realidade, fechando-se em tristeza demoníaca. Alguns questionam se “demoníaco” não seria um termo por demais pesado. A estes convido, se morarem em Fortaleza, a passarem uma madrugada na Vigília de Evangelização, promovida pela Comunidade Shalom, a estarem um pouco mais atentos ao trafegarem pela Praça Portugal aos sábados a partir das 20 horas.

Ao verem jovens Emos, góticos, vampiros modernos e de outras “tribos” caídos bêbedos pelas calçadas, vomitando os próprios intestinos, a beijarem na boca todos os membros da roda, sejam homens ou mulheres, ao verem sua alienação, incapacidade de relacionamento e de resposta à realidade, me dirão se o que veem é ou não demoníaco. (Grifo nosso) O demônio tem, infelizmente, artimanhas inúmeras e adaptadas a cada tempo. Não é necessário que alguém se debata e urre para ser classificado como alguém atormentado por ele. Para bem discernir, basta a pergunta: Esta pessoa, este adolescente, busca a verdade? Ama a verdade? É capaz de realmente amar? É capaz de dar-se? Respeita a si mesmo, aos pais, a Deus? Esforça-se para viver as virtudes, para tornar-se mais maduro, para contribuir com a felicidade da humanidade? Pensa, nos mais pobres e aflitos? Têm ideais? Mais frequentemente do que imaginamos, nossos filhos podem estar saindo de casa, muito bem vestidos e trocando de roupa e maquiagem em seu trajeto para o point de sua tribo... Notamos nas conotações da senhora em alusão certo ranço quando relata o que acha e define como emo. “Dizem que até Dante ressurge com visual “emo” em novo Devil May Cry”.

Através de pesquisas encontramos o seguinte significado: “O termo Emo originalmente se refere ao uma abreviação do inglês Emotional hardcore, que é um gênero de música derivado do Hardcore que também é conhecida como Emocore”. Esse gênero de música possui letras mais introspectivas, mais emotivas e com influências do rock alternativo. No Brasil o gênero em epigrafe se estabeleceu pela influência da parte cultural norte-americana que refletiu primeiramente na cidade de São Paulo em meados do ano de 2003, espalhando-se para o resto do país, principalmente para outras capitais como Sul e Sudeste. Mas, aqui em nosso país a influência Emo, como é mais conhecida se deu mais efetivamente na moda e na maneira de ser, principalmente pelo público adolescente. Esses não se caracterizam apenas pela música, mas também pelo comportamento emotivo e tolerante e, principalmente pelo visual, que em geral é composto por trajes pretos, listrados, tênis estilo All Star, cabelos muitas vezes coloridos e franjas caídas sobre os olhos.

Atualmente também o termo Emo é visto como algo pejorativo, artificial ou uma piada, é por esse motivo que muitas bandas que até tocam o estilo emotional hardcore não aceitam ser definidos através desse rótulo. Mas, o importante mesmo é que cada pessoa, independente de escolhas de crenças, religiões ou mesmo um estilo de ser, como é o caso Emo, como está sendo usado possa ser respeitado e também respeitar o direito de todos. Porque independente de escolhas, nós somos todos iguais e o respeito para com as diferenças é essencial. Os emos costumam ser alvos de gozações de outras tribos ou de adoradores de outros gêneros musicais mais pesados, devido a suas preferências, vestes, maquiagens, e cortes de cabelo. Mas vejamos na realidade o que significa ser “emo”! Emo ou Emocore (abreviação do inglês emotional hardcore) é um gênero de música derivado do hardcore punk. O termo foi originalmente dado às bandas do cenário punk de Washington, DC que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual. Seria de bom alvitre que citássemos a origem da nominação emo.

Origem:- Existem várias versões que tentam explicar a origem do termo “emo”, como a que um fã teria gritado (Você é emo!) para uma banda (os mitos variam bastante quanto à banda em questão, sendo provavelmente o Embrace ou o Rites of Spring)”. No entanto, a versão mais aceita como real é a de que o nome foi criado por publicações alternativas como o fanzine Maximum Rocknroll e a revista de skate Thrasher para descrever a nova geração de bandas de "hardcore emocional" que aparecia no meio dos anos 80, encabeçada por bandas da gravadora Dischord de Washington DC, como as já citadas Embrace e Rites of Spring, além de Gray MatterDag Nasty e Fire Party.

Nesta época, outras bandas já estabelecidas de hardcore punk, como 7 SecondsGovernment Issue e Scream também aderiram à esta onda inicial do chamado "emocore", diminuindo o andamento, escrevendo letras mais introspectivas e acrescentando influências do rock alternativo de então. É importante lembrar que nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se autodefiniu através deste rótulo. A palavra "emo" é vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial. O gênero (ou pelo menos o clássico estilo de Washington, o DC sound) primeiramente explorado por bandas como Faith, Rites of Spring e Embrace tem suas raízes no punk rock. Segundo dados encontrados em http://minilua.com/emo-ou-emocore/ O termo Emo é bastante usado hoje em dia, tanto para se referir a bandas ou a um estilo de se vestir, cujos principais destaques são as roupas, em sua maioria de cor preta, e o cabelo, com a franja caída sobre os olhos.

Contudo, o que muita gente não sabe é que, apesar de ter ganhado fama mundial nos anos 2000, o estilo Emo surgiu na década de 80. Inicialmente, a palavra Emo era usada apenas para se referir às bandas que adotavam como estilo o Emotional Hardcore. Ele é uma abreviação do inglês emotional e se referia às bandas de Punk Rock que tinham letras mais emotivas – entre elas Embrace, Rites of Spring, Faith e Gray Matter. Aos poucos, o termo Emo começou a ser adotado por revistas e outras publicações sobre música e foi ganhando popularidade. Algumas das bandas que contribuíram para isso foram Indian Summer, Moss Icon e Policy of Three. No Brasil, o estilo e as roupas Emo só ficaram conhecidos a partir de 2003, sob - influência de bandas como My Chemical Romance, Simple Plan, Nx Zero, Forfun, The Used, Dashboard Confessional, Good Charlotte, Panic! at the Disco, Dance of Days, Fresno, No Use For a Name, e Yellowcard. Com isso, muitos fãs passaram a usar tênis All Star, roupas listradas ou quadriculadas, cintos com quadradinhos de metal e, claro, a famosa franja em cima dos olhos. Os psicólogos e psiquiatras falam pouco sobre o tema que pode ser um estado de euforia, êxtase, depressão, extravasamento ou mesmo um estilo de cultura adotado por pessoas excêntricas.

Para condenarmos o emo por desvia de conduta ainda ameniza o pensamento, mas incutir na sociedade a ideia de que os emos sejam diabólicos, bagunceiros, góticos, vampiros modernos e contrassenso. Agindo assim teríamos que fazer alusão aos homossexuais (masculinos e femininos), aos transexuais, aos bissexuais, e aos haréns da vida. Teríamos que condenar o falicismo e outras aberrações sexuais. Os incestos em livros religiosos não seriam enunciados jamais. Chegamos  à conclusão de que a senhora Emmir Nogueira não foi feliz em suas colocações demonstrando que seus pensamentos estavam voltados para a pureza que prega determinadas religiões, quando publicou sua opinião sobre os emos. Se você colocar uma vasilha de água sob o luar e então agitar a água, criará um reflexo distorcido da lua. Foi assim que agiu a nossa estimada irmã. Quando as ondas na vasilha se aquietam o reflexo se torna nítido. O pensamento de Emmir Nogueira precisa passar pelo processo da vasilha de água que representa a psicologia da tranquilidade. Pense nisso!
 
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE -DA ACE – DA UBT- DA AOUVIRCE- DA AVSPE