ULTRAGAZ

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sábado, 14 de maio de 2011

SERÁ QUE O EIXO DA TERRA FOI DESLOCADO

SERÁ QUE O EIXO DA TERRA FOI DESLOCADO?



O terremoto acontecido recentemente no Japão acompanhado de um tsunami de grandes proporções causou muitas mortes e estragos irreparáveis. Por vários dias a mídia acompanhou pari e passo a triste situação que tomou conta do país do sol nascente. A intensidade do terremoto foi tamanha que o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) sediado na Itália realizou um estudo apurado par aquilatar os estragos, bem como se a estrutura do orbe terrestre foi afetada. Conclusão de estudiosos em resultado preliminar informou que um deslocamento do eixo de rotação da Terra de dez centímetros foi constatado causado pelo grande terremoto que atingiu uma magnitude 8,9 na escala Richter, que mede a intensidade dos abalos sísmicos. A escala vai até 10. O tsunami foi tão violente que as ondas chegaram a atingir 10 metros de altura. Sismo é uma palavra derivado do grego seismós, ‘abalo.



Na Geofísica refere-se ao movimento do interior da Terra, o qual, conforme a localização de sua origem pode produzir ondas mais ou menos intensas, e capazes de se propagarem pelo globo; terremoto, tremor de terra, abalo sísmico. Segundo especialistas os terremotos ou abalos sísmicos são movimentos bruscos e repentinos do terreno resultante de uma falha ou falhamento. A ruptura causa a liberação de grande quantidade de energia e em consequência as ondas do mar se tornam elásticas e a tendência e se propagaram pela Terra em direções diversas. As rochas comportam-se como corpos elásticos e podem acumular deformações quando submetidas a esforços de compressão ou de tração. Quando esse esforço excede o limite de resistência da rocha esta se rompe ao longo de um plano, novo ou pré-existente de fratura, chamado falha. É um tormento para a população que vive sobressaltada com constantes terremotos, pois a área em que se localiza o Japão existe muitas placas tectônicas e as falhas são constantes.



Normalmente não é o deslocamento na fratura que causa maior estrago, mas sim as vibrações (ondas elásticas) que se propagam a partir da fratura. Na maior parte das vezes a fratura nem atinge a superfície, mas as vibrações podem ser fortes o suficiente para causar danos consideráveis. As forças tectônicas que causam os sismos são devidas aos processos dinâmicos que ocorrem no interior da Terra, principalmente os lentos movimentos de convecção no manto, responsáveis pela deriva dos continentes. Segundo o comunicado rubricado por Antonio Piersanti, diretor de pesquisas do INGV a violência do impacto do tremor sísmico sobre o eixo de rotação foi muito maior e mais intenso que o terremoto de grandes proporções ocorrido em Sumatra no de ano de 2004, que chegou a atingir 9,1 pontos na escala Ritcher, mesmo assim, o terremoto de Sumatra foi bem menor do que o terremoto que abalou o Chile no ano de 1960, que atingiu 9,5 pontos na escala.



Magnitude é uma medida quantitativa do tamanho do terremoto. Ela está relacionada com a energia sísmica liberada no foco e também com a amplitude das ondas registradas pelos sismógrafos. Para cobrir todos os tamanhos de terremotos, desde os microtremores de magnitude negativas até os grandes terremotos com magnitudes superiores a 8.0, foi idealizada uma escala logarítmica, sem limites. No entanto, a própria natureza impõe um limite superior a esta escala já que ela está condicionada ao próprio limite de resistência das rochas da crosta terrestre. Magnitude e energia podem ser relacionadas pela fórmula descrita por Gutenberg e Richter em 1935: log E = 11,8 + 1,5M onde: E= energia liberada em erg; M=magnitude do terremoto, segundo pesquisas realizadas no site: http://www.iag.usp.br/siae98/terremoto/terremotos.htm/. 



A intensidade sísmica é uma medida qualitativa que descreve os efeitos produzidos pelos terremotos em locais da superfície terrestre. A classificação da intensidade sísmica é feita a partir da observação "in loco" dos danos ocasionados nas construções, pessoas ou meio ambiente. Esses efeitos são denominados macrossísmicos. Existem diferentes escalas de intensidade. A mais utilizada particularmente no ocidente foi proposta por G. Mercalli em 1902, posteriormente alterada em 1931 (Mercalli Modificada, 1931). Ela possui 12 graus indicados por algarismos romanos de I até XII. Veja, abaixo, a descrição simplificada da Escala de Mercalli Modificada -1931. É no epicentro do terremoto que normalmente o grau de intensidade é mais elevado e seus efeitos vão diminuindo à medida que se afasta dessa área. Não existe correlação direta entre magnitude e intensidade de um sismo. Um terremoto forte pode produzir intensidade baixa ou vice-versa. Fatores como a profundidade de foco, distância epicentral geologia da área afetada e qualidade das construções civis são parâmetros que acabam por determinar o grau de severidade do sismo. O povo japonês mostra a sua qualidade altruísta, pois enquanto o terremoto ceifava vidas eles já trabalhavam no sentido de melhorar as condições das estradas para dar um fluxo melhor ao trânsito, visto que muitos viadutos ficaram retorcidos, inúmeras ruas, estradas e avenidas totalmente destruídas e sem condições de tráfego.



O último terremoto ocorrido no Chile foi amplamente estudado pela NASA, no ano de 2010 e concluído no instante que o terror epigrafado teria atingido a magnitude de 8,8 pontos da escala, e a duração de um dia foi encurtado em 1,26 segundo, mas esse percentual dividido por um milhão, o que, embora pareça um número muito pequeno a duração de um dia em nosso orbe foi encurtado em 1,26 microssegundos. Os terremotos e os abalos sísmicos têm acontecidos com certa constância deixando a população dos países susceptíveis a esses abalos em polvorosa.  Muitas vidas foram ceifadas em vários países e já necessitamos de uma ajuda de cientistas especializados no assunto para diagnosticarem com mais acerto as causas desses abalos. Será que as duas bombas atômicos jogadas sobre Nagasaki e Hiroxima não seria um dos fatores para os grandes terremotos no país do sol nascente? As experiências atômicas feitas no subsolo seria outra causa? São perguntas que merecem uma meditação séria e uma resposta plausível.



Acrescentamos aqui a escala de intensidade Mercalli Modificada (Abreviada) G. Mercalli. Essa escala está ligada aos terremotos. Não sentido; sentido por pessoas em repouso ou em andares superiores, objetos pendurados são balançados um pouco. Vibração leve. Vibração como a causada pela passagem de caminhões pesados. Chacoalhar de janelas e louças. Carros parados são balançados. Sentido fora de casa. Acorda gente. Objetos pequenos tombados, quadros são movidos, rachaduras nos rebocos das residências; Movimentos estranhos percebidos por motoristas dirigindo. Dificuldade em manter-se em pé, Sinos tocam (igrejas, capelas entre outros); quebras de chaminés e ornamentos arquitetônicos, enfim até grandes árvores sofrem com as consequências de um grande abalo sísmico. São danos totais e quase irrecuperáveis.  O que poderíamos fazer diante desses fatos deletérios? Usarmos nossa fé para o bem, usar melhor o conhecimento superior, extrairmos do sofrimento e da luta bênçãos divinas, temos que agir bem no círculo de nossas responsabilidades, boa conduta terrena e estar sempre em sintonia com o Pai Maior e nosso querido Jesus Cristo. As nossas preces e orações com certeza serão forças de grande vitalidade para estejamos protegidos contra as intempéries da natureza. Pense nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE-DA AOUVIRCE E DA ACE