Um cantinho para meus amigos, minhas ideias, poesias e tudo de interessante que pintar.
ULTRAGAZ
quinta-feira, 26 de julho de 2012
MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.
MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.
Antônio Paiva Rodrigues
“Guarde
a esperança. Tenha-a permanentemente ao coração, aconchegada e firme. Ela se
baseia na confiança em si, na fé em Deus e no movimento do tempo e da vida,
devendo, por isso, ser companheira diária. Use a milagrosa força da esperança
para afugentar os azares do desânimo e da tristeza, construir mais elevação,
mais paz, resolver situações dolorosas, proteger o sistema nervoso.” (Lourival
Lopes).
O
Islamismo tem crescido muito em termos de fiéis, apesar do preconceito que
muitos têm contra esses devotos e apreciadores do profeta Maomé. O Islamismo
tem como seu ser supremo Alá. A impressão
que muitos têm do Islã é por demais manipuladora, inclusive por parte da
maioria da mídia. É bem verdade que Jesus Cristo, por ser - um Espírito Puro -
a sua missão aqui na Terra se tornou a mais importante e, nenhum outro profeta
conseguiu suplantar os ensinamentos do Cristo. Muitos afirmam que Jesus é um
avatar. Isto é um Deus reencarnado. Os próprios seguidores de Maomé pensam da
mesma forma. Quando falamos em Espírito Puro, é de bom alvitre que enunciemos que
existem outros espíritos puros, além do próprio Jesus.
No
decorrer dos tempos essa plêiade de Espíritos Puros se reuniu por duas vezes, a
primeira se deu quando da separação do planeta terra da nebulosa solar e, a
segunda reunião, se deu por ocasião da encarnação do Cristo, que veio em missão
ao orbe terrestre. Afirmam os estudiosos que existem outros Avatares, com
outros ensinamentos e importância. È bom frisarmos que o grande Francisco de
Paula Cândido Xavier, quando psicografou o livro “A Caminho da Luz” de Emmanuel,
existe a afirmação de que todos os grandes homens que fizeram a história do
mundo foram enviados pelo Cristo Planetário.
Maomé
nunca foi considerado um Deus, nem mesmo filho dele como atribuem a Jesus esta
proeza. Maomé é um grande herói enviado e um profeta brilhante que traduziu a
palavra de Alá. (Deus). Maomé (570-632) pertencia à tribo dos coraixitas, que
tinha como missão zelar pela Kaaba de Meca. O avô de Maomé, além de possuir
cargo religioso importante, era um comerciante bem sucedido. Entretanto, Maomé
sofreu dificuldades econômicas em sua infância e adolescência: aos sete anos,
já tinha perdido os pais, tendo sido criado por um tio e teve que começar a trabalhar
muito cedo, como pastor de carneiros.
A
tradição menciona que Maomé, em sua juventude fez muitas viagens à Síria, onde pode
estabelecer seus primeiros contatos com o cristianismo e com o Judaísmo. Aos 25
anos de idade Maomé casou-se com Khadija, uma rica viúva que o incumbiu da
direção de seus negócios comerciais. Com esse casamento Maomé deixou a vida de
pobreza, subindo na escala social. Mas apesar da riqueza conquistada Maomé
sentia-se interiormente insatisfeito e, por isso, dedicava-se à meditação. O
livro principal da religião islâmica é o Alcorão, que o chamam de Alcorão
Celeste, ou Incriado, ou uma versão terrena da obra divina, que tem como
tradução a forma de letras e sons. A composição é atribuída a Moisés, no
entanto, é bom frisar que o profeta era analfabeto, isto é, não sabia ler e
escrever.
Aos
40 anos, passou a ter uma série de visões que o convenceram de que ele era o
profeta escolhido por Deus (Alá) para anunciar aos homens uma nova doutrina
religiosa. Iniciando suas pregações religiosas, Maomé entrou em conflito com os
sacerdotes de Meca, que eram politeístas e estavam interessados em manter a
cidade de Meca como centro religioso e comercial dos árabes. Em razão desse
conflito em 622 e a fugir para Yatrib, posteriormente denominada Medina, a
cidade do profeta. Essa data denomina-se Hégira e marca o início do calendário
muçulmano. Aos poucos, Maomé estruturou sua religião e organizou um exército de
seguidores que, em 630, conquistou Meca.
A
Kaaba foi transformada num centro de orações, mas Maomé proibiu todos os cultos
muçulmanos idólatras que antes existiam. Os integrantes do Islã afirmam que o
Islamismo não começou com Maomé, como está explícito no livro de Gênesis, mas
com Maomé o islamismo atingiu a forma definitiva. A doutrina muçulmana também
chamada islâmica ou maometana impõe cinco regras:
1. Crer em Alá, o único Deus e em Maomé,
seu profeta;
2. Realizar cinco orações diárias;
3. Ser generoso para com os pobres e dar
esmolas;
4. Obedecer ao jejum religioso durante o
ramadã (mês anual do jejum);
5. Ir à peregrinação a Meca pelo menos uma
vez durante a vida.
Seu
livro sagrado o Alcorão, tinha crença na predestinação. Os integrantes do
islamismo se fortaleceram através da liderança de Maomé, que trouxe unidade e
comunhão a um povo considerado hostil e totalmente sem esperanças. Temos que
falar sobre a desorganização que reinava na Meca e abandono por seus líderes
espirituais. Era carente de uma organização tanto política com social. As tribos viviam em constantes conflitos, pois
as ideologias divergiam. A presença forte de Maomé foi responsável pela
reorganização do islamismo. Além das nuanças citadas acima, Maomé teve uma
infância de muito sofrimento. Perdeu o pai quando ainda era recém-nascido, e
sua mãe quando ele completava os seis anos de idade.
O
sofrimento continuou muito forte e aos oito anos perdeu seu avô que foi o
responsável maior por sua criação. Com ausência dos entes queridos a solução
mais viável foi a de morar com seus tios onde aprendeu a ser pastor. Era comum
naqueles tempos, os jovens tomarem conta dos rebanhos da família. Segundo nos
informa Patrícia Cândido Maomé desenvolveu uma personalidade compassiva, era
amoroso, gentil, calmo e muito preocupado com o sofrimento alheio, entendendo
as dores da alma dos seus semelhantes. Maomé frequentemente ia ao monte Hira
para meditar. Nas conotações de Patrícia existe a alusão de que quando Maomé
completou quarenta anos de idade, o Arcanjo Gabriel surgiu entregando-lhe um
pergaminho.
E mesmo com
o analfabetismo ele compreendeu a mensagem e com a ajuda da esposa, começou a
pregação da palavra de Alá. Daniel Pipes, outro estudioso diz o seguinte: “Perguntado”,
meses atrás, se os muçulmanos cultuam o mesmo Deus Todo-Poderoso dos judeus e
cristãos, o presidente Bush respondeu: "Creio que veneramos o mesmo
Deus." Em outras palavras, a deidade islâmica conhecida como Alá seria o
mesmo Ser Supremo a quem judeus e cristãos dirigem suas preces. Existe uma
pequena divergência entre os praticantes dessa religião entre Deus e Alá. A
primeira afirma que o Islã possui um Senhor diferenciado, por nome Alá, e
sugere que judeus e cristãos adoram um falso deus. A segunda afirma que Alá é a
palavra árabe para o Deus monoteísta comum e implica uma ligação com judeus e
cristãos. O próprio Alcorão, em diversas passagens, insiste na ideia de que seu
Deus é o mesmo Deus do Judaísmo e do Cristianismo. A afirmação mais direta é
aquela em que os muçulmanos são exortados a dizer aos judeus e cristãos
"cremos no que nos foi revelado e no que foi revelado a vós; nosso Deus e
vosso Deus são Um e a Ele nos submetemos" (adaptado da
tradução inglesa de E. H. Palmer para a Sura 29:46). O verso, claro,
pode ser interpretado ainda como "nosso Alá e vosso Alá são Um" (tal
como na famigerada
versão de
Abdullah Yusuf Ali).
A equação
Deus=Alá mostra que, por mais hostis que sejam as relações políticas, entre os ”filhos
de Abraão” existe um vínculo real e a exploração atenta desse vínculo pode
servir de base para um reconhecimento inter-religioso no futuro. O diálogo
judaico-cristão fez grande progresso e um "triálogo" entre judeus,
cristãos e muçulmanos também poderia fazê-lo. Antes que isso aconteça, porém,
os muçulmanos devem reconhecer a validade das outras concepções monoteístas. E
isso significa o abandono do supremacismo, do extremismo e da violência
característicos da atual fase islamista. Existe uma parafernália de definições
e interpretações sobre Alá, Jeová e o Pai Maior anunciado por Jesus.
Existem
muitos estudiosos e religiosos que afirmam que Deus é um só, mas pelas
explicações acima denotamos que existem divergências. Recentemente
confeccionamos uma matéria sobre discussão sobre religião. Religião é assunto
sério e não devemos discriminar nenhuma delas. A verdade só a Deus, o Pai
Maior, Onipresente, Onipotente e Onisciente pertence. Somos em nossa modesta
opinião que o Deus verdadeiro é o pregado pelo Mestre Jesus. Doa a quem doer.
Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA
ACI-ACE-UBT-AVSPE-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.
MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.
MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.
Antônio Paiva Rodrigues
“Guarde
a esperança. Tenha-a permanentemente ao coração, aconchegada e firme. Ela se
baseia na confiança em si, na fé em Deus e no movimento do tempo e da vida,
devendo, por isso, ser companheira diária. Use a milagrosa força da esperança
para afugentar os azares do desânimo e da tristeza, construir mais elevação,
mais paz, resolver situações dolorosas, proteger o sistema nervoso.” (Lourival
Lopes).
O
Islamismo tem crescido muito em termos de fiéis, apesar do preconceito que
muitos têm contra esses devotos e apreciadores do profeta Maomé. O Islamismo
tem como seu ser supremo Alá. A impressão
que muitos têm do Islã é por demais manipuladora, inclusive por parte da
maioria da mídia. É bem verdade que Jesus Cristo, por ser - um Espírito Puro -
a sua missão aqui na Terra se tornou a mais importante e, nenhum outro profeta
conseguiu suplantar os ensinamentos do Cristo. Muitos afirmam que Jesus é um
avatar. Isto é um Deus reencarnado. Os próprios seguidores de Maomé pensam da
mesma forma. Quando falamos em Espírito Puro, é de bom alvitre que enunciemos que
existem outros espíritos puros, além do próprio Jesus.
No
decorrer dos tempos essa plêiade de Espíritos Puros se reuniu por duas vezes, a
primeira se deu quando da separação do planeta terra da nebulosa solar e, a
segunda reunião, se deu por ocasião da encarnação do Cristo, que veio em missão
ao orbe terrestre. Afirmam os estudiosos que existem outros Avatares, com
outros ensinamentos e importância. È bom frisarmos que o grande Francisco de
Paula Cândido Xavier, quando psicografou o livro “A Caminho da Luz” de Emmanuel,
existe a afirmação de que todos os grandes homens que fizeram a história do
mundo foram enviados pelo Cristo Planetário.
Maomé
nunca foi considerado um Deus, nem mesmo filho dele como atribuem a Jesus esta
proeza. Maomé é um grande herói enviado e um profeta brilhante que traduziu a
palavra de Alá. (Deus). Maomé (570-632) pertencia à tribo dos coraixitas, que
tinha como missão zelar pela Kaaba de Meca. O avô de Maomé, além de possuir
cargo religioso importante, era um comerciante bem sucedido. Entretanto, Maomé
sofreu dificuldades econômicas em sua infância e adolescência: aos sete anos,
já tinha perdido os pais, tendo sido criado por um tio e teve que começar a trabalhar
muito cedo, como pastor de carneiros.
A
tradição menciona que Maomé, em sua juventude fez muitas viagens à Síria, onde pode
estabelecer seus primeiros contatos com o cristianismo e com o Judaísmo. Aos 25
anos de idade Maomé casou-se com Khadija, uma rica viúva que o incumbiu da
direção de seus negócios comerciais. Com esse casamento Maomé deixou a vida de
pobreza, subindo na escala social. Mas apesar da riqueza conquistada Maomé
sentia-se interiormente insatisfeito e, por isso, dedicava-se à meditação. O
livro principal da religião islâmica é o Alcorão, que o chamam de Alcorão
Celeste, ou Incriado, ou uma versão terrena da obra divina, que tem como
tradução a forma de letras e sons. A composição é atribuída a Moisés, no
entanto, é bom frisar que o profeta era analfabeto, isto é, não sabia ler e
escrever.
Aos
40 anos, passou a ter uma série de visões que o convenceram de que ele era o
profeta escolhido por Deus (Alá) para anunciar aos homens uma nova doutrina
religiosa. Iniciando suas pregações religiosas, Maomé entrou em conflito com os
sacerdotes de Meca, que eram politeístas e estavam interessados em manter a
cidade de Meca como centro religioso e comercial dos árabes. Em razão desse
conflito em 622 e a fugir para Yatrib, posteriormente denominada Medina, a
cidade do profeta. Essa data denomina-se Hégira e marca o início do calendário
muçulmano. Aos poucos, Maomé estruturou sua religião e organizou um exército de
seguidores que, em 630, conquistou Meca.
A
Kaaba foi transformada num centro de orações, mas Maomé proibiu todos os cultos
muçulmanos idólatras que antes existiam. Os integrantes do Islã afirmam que o
Islamismo não começou com Maomé, como está explícito no livro de Gênesis, mas
com Maomé o islamismo atingiu a forma definitiva. A doutrina muçulmana também
chamada islâmica ou maometana impõe cinco regras:
1. Crer em Alá, o único Deus e em Maomé,
seu profeta;
2. Realizar cinco orações diárias;
3. Ser generoso para com os pobres e dar
esmolas;
4. Obedecer ao jejum religioso durante o
ramadã (mês anual do jejum);
5. Ir à peregrinação a Meca pelo menos uma
vez durante a vida.
Seu
livro sagrado o Alcorão, tinha crença na predestinação. Os integrantes do
islamismo se fortaleceram através da liderança de Maomé, que trouxe unidade e
comunhão a um povo considerado hostil e totalmente sem esperanças. Temos que
falar sobre a desorganização que reinava na Meca e abandono por seus líderes
espirituais. Era carente de uma organização tanto política com social. As tribos viviam em constantes conflitos, pois
as ideologias divergiam. A presença forte de Maomé foi responsável pela
reorganização do islamismo. Além das nuanças citadas acima, Maomé teve uma
infância de muito sofrimento. Perdeu o pai quando ainda era recém-nascido, e
sua mãe quando ele completava os seis anos de idade.
O
sofrimento continuou muito forte e aos oito anos perdeu seu avô que foi o
responsável maior por sua criação. Com ausência dos entes queridos a solução
mais viável foi a de morar com seus tios onde aprendeu a ser pastor. Era comum
naqueles tempos, os jovens tomarem conta dos rebanhos da família. Segundo nos
informa Patrícia Cândido Maomé desenvolveu uma personalidade compassiva, era
amoroso, gentil, calmo e muito preocupado com o sofrimento alheio, entendendo
as dores da alma dos seus semelhantes. Maomé frequentemente ia ao monte Hira
para meditar. Nas conotações de Patrícia existe a alusão de que quando Maomé
completou quarenta anos de idade, o Arcanjo Gabriel surgiu entregando-lhe um
pergaminho.
E mesmo com
o analfabetismo ele compreendeu a mensagem e com a ajuda da esposa, começou a
pregação da palavra de Alá. Daniel Pipes, outro estudioso diz o seguinte: “Perguntado”,
meses atrás, se os muçulmanos cultuam o mesmo Deus Todo-Poderoso dos judeus e
cristãos, o presidente Bush respondeu: "Creio que veneramos o mesmo
Deus." Em outras palavras, a deidade islâmica conhecida como Alá seria o
mesmo Ser Supremo a quem judeus e cristãos dirigem suas preces. Existe uma
pequena divergência entre os praticantes dessa religião entre Deus e Alá. A
primeira afirma que o Islã possui um Senhor diferenciado, por nome Alá, e
sugere que judeus e cristãos adoram um falso deus. A segunda afirma que Alá é a
palavra árabe para o Deus monoteísta comum e implica uma ligação com judeus e
cristãos. O próprio Alcorão, em diversas passagens, insiste na ideia de que seu
Deus é o mesmo Deus do Judaísmo e do Cristianismo. A afirmação mais direta é
aquela em que os muçulmanos são exortados a dizer aos judeus e cristãos
"cremos no que nos foi revelado e no que foi revelado a vós; nosso Deus e
vosso Deus são Um e a Ele nos submetemos" (adaptado da
tradução inglesa de E. H. Palmer para a Sura 29:46). O verso, claro,
pode ser interpretado ainda como "nosso Alá e vosso Alá são Um" (tal
como na famigerada
versão de
Abdullah Yusuf Ali).
A equação
Deus=Alá mostra que, por mais hostis que sejam as relações políticas, entre os ”filhos
de Abraão” existe um vínculo real e a exploração atenta desse vínculo pode
servir de base para um reconhecimento inter-religioso no futuro. O diálogo
judaico-cristão fez grande progresso e um "triálogo" entre judeus,
cristãos e muçulmanos também poderia fazê-lo. Antes que isso aconteça, porém,
os muçulmanos devem reconhecer a validade das outras concepções monoteístas. E
isso significa o abandono do supremacismo, do extremismo e da violência
característicos da atual fase islamista. Existe uma parafernália de definições
e interpretações sobre Alá, Jeová e o Pai Maior anunciado por Jesus.
Existem
muitos estudiosos e religiosos que afirmam que Deus é um só, mas pelas
explicações acima denotamos que existem divergências. Recentemente
confeccionamos uma matéria sobre discussão sobre religião. Religião é assunto
sério e não devemos discriminar nenhuma delas. A verdade só a Deus, o Pai
Maior, Onipresente, Onipotente e Onisciente pertence. Somos em nossa modesta
opinião que o Deus verdadeiro é o pregado pelo Mestre Jesus. Doa a quem doer.
Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA
ACI-ACE-UBT-AVSPE-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.
terça-feira, 24 de julho de 2012
POR QUE NÃO DISCUTIMOS RELIGIÃO?
POR QUE NÃO DISCUTIMOS
RELIGIÃO?
“Pelo que se dizia, ele era um homem autossuficiente, sabia
se sair bem de qualquer situação, progressista e responsável, distribuía
otimismo. Mas, um dia, quando à sua casa comercial pegou fogo, tudo desandou. Perdeu o controle,
veio à tempestade interior, a raiva e o desespero. Na verdade, nem parecia o
mesmo. O fato é que ele tinha apenas a aparência de calma e equilíbrio”. (Lourival
Lopes).
A Igreja Católica no decorrer dos tempos tem ocultado fatos valiosos para seus seguidores,
talvez por achar que os Evangelhos proscritos ou apócrifos como queiram, venham
denegrir a imagem do catolicismo. Acima de qualquer religião está a fé humana.
Sem fé nenhuma religião conseguirá atingir seus objetivos. Aqui inserimos uma
passagem do Evangelho de Felipe em que ele diz: “O escravo só quer ser livre e
não ambiciona adquirir os bens de seu senhor. Porém o filho não é somente um
filho, pois reclama a herança do pai. Os que herdam dos mortos estão eles
mesmos mortos e herdam dos mortos. Os herdeiros do que é vivo estão vivos e são
herdeiros tanto do que está vivo como do morto. Os mortos não são herdeiros de
nada. Pois como pode aquele que está morto herdar? Se aquele que está morto
herda o que é vivo ele não morrerá, mas o que está morto viverá ainda mais.”.
Vejam o posicionamento das palavras vivo e morto são
antagônicas e para Felipe representava muito o significado delas, bem como o
próprio Mestre Jesus menciona em suas belas parábolas. “Deixai que os mortos
enterrem seus mortos”, mas como um morto pode enterrar outro? O mundo de hoje
está repleto de mortos, mas, no entanto, vivem. Os que compreenderam as
palavras de Jesus sabem o porquê de tal afirmação. Quem mata, rouba, assalta,
sequestra, estupra e mata, quem se insere no mal para o divino são verdadeiros
“mortos”, bem como, aqueles que não têm fé e são materialistas ao extremo podem
ser considerados mortos. Vai mais além à narração de seu Evangelho, Felipe
quando afirma que: “O pagão não morre, pois ele nunca viveu para que possa
morrer. Aquele que acreditou na verdade encontrou a vida e corre o perigo de
morrer, pois está vivo. A partir da vinda de Cristo, o mundo foi criado, as
cidades embelezadas e os mortos levados embora. Quando éramos hebreus, éramos
órfãos e só tínhamos a nossa mãe, mas quando nos tornamos cristãos tivemos
tanto pai como mãe”. Existe muita sabedoria nas palavras de
Felipe, visto que o Cristo sempre existiu, mas em Espírito. Quando em missão
veio a Terra recebeu o nome de Jesus. Mesmo assim, quando Felipe fala em
cristão temos que ter em mente que os primeiros seguidores de Jesus, ainda não
se denominavam de cristãos. O Nome de cristão só veio a partir da conversão de
Paulo, o apóstolo. Antes de Paulo, aqueles que seguiam o Mestre eram
denominados de seguidores do caminho. Jesus na Terra representava o Pai Maior
que é Deus. Jesus nunca nominou Deus, pois só o chamava de Pai. Diferente do
“deus” do Antigo Testamento, em que o clã de Abraão nominou Jeová de deus de
Israel.
Era uma divindade que nas palavras dele seria apenas o
protetor dos israelenses. Os profetas de antanho tinham o poder de conversar do
ele, e a história afirma que Moisés, Abraão e Elias conversavam face a face com
Jeová. Jesus um Espírito mais evoluído dizia: “Ninguém vai ao Pai senão por
mim”. Para um bom entendedor Jeová, Iaveh ou Javé, era apenas um espírito
enviado por Deus, pois o próprio Jesus afirmava em suas pregações que ninguém
na face da terra teve o privilégio de ver o Pai Maior. Acredite quem quiser.
“Os que semeiam no inverno colhem no verão. O Inverno é o mundo, o verão é
outro reino eterno (eon). Semeemos no mundo para que possamos colher no verão.
Por esta razão é apropriado que não oremos no inverno. O verão sucede o
inverno. Porém, se algum homem colher no inverno ele, na verdade, não estará
colhendo, mas simplesmente arrancando, pois o inverno não oferecerá uma
colheita para tal pessoa [...] mas também no sábado (...) é estéril”.
Verão e inverno duas estações do ano. O que teria a ver as
duas com as explicitações de Felipe? Inverno representa abundância é sinal que
todos deveriam estar bem, por isso ele diz que o inverno é o mundo. O mundo foi
feito para o homem. O verão seria o inverso, outro reino como frisa Felipe. O
que se tem no inverno deve ser compartilhado no verão. Aqui poderemos inserir a
fraternidade, a caridade, o amor, o bem sobrepujando o mal. Quando ele fala
sobre outro reino vem à palavra eon em parênteses. Aqui fica uma dúvida se
realmente ele falou em éon, ou se a colocação foi feita por tradução, visto que
na escala da ICS, a maior unidade de medida de tempo é o éon. A seguir vêm as
eras (subdivisões dos éons); os períodos (subdivisões das eras); as épocas
(subdivisões dos períodos); e as idades (subdivisões das épocas).
O conjunto de éons, eras e períodos que se estende do início
da formação da Terra - há cerca de 4,5 bilhões de anos - a aproximadamente 530
milhões de anos atrás, compõe um grande intervalo de tempo geológico chamado
Pré-Cambriano, que responde por quase 90% da história do nosso planeta. Em
razão do número muito maior de informações e evidências científicas -
encontradas na forma de fósseis, por exemplo –, o intervalo de tempo mais
detalhado da história da Terra é justamente o posterior ao Pré-Cambriano, que
faz parte de um único éon, o Éon Fanerozoico, subdividido nas eras Paleozóica,
Mesozóica e Cenozoica. Confira, abaixo, alguns detalhes sobre o que acontecia
no planeta e com suas formas de vida nos principais intervalos da escala de
tempo geológico da ICS.
Aqui já temos a parte científica empregada pelos homens de
hoje. Essa palavra eon empregado por Felipe refere-se ao reino eterno. Por
isso, conotamos em termos de indagação essa matéria visto que no evangelho de
Felipe muita coisa fica clara a respeito de Jesus, o Cristo. “Cristo veio para
resgatar alguns, salvar outros para redimir ainda outros”. Ele resgatou os
forasteiros e fê-los seus. E colocou os seus separados, aqueles que haviam dado
como garantia segundo seu plano. Não foi só quando apareceu que Cristo ofereceu
voluntariamente sua vida, mas ofereceu-há voluntariamente desde o dia em que o
mundo surgiu. Então, ele veio primeiro para tomá-la, pois ela havia sido dada
como garantia. Ela havia caído em mãos de ladrões e foi feita prisioneira. Mas
Ele a libertou, resgatando as pessoas boas do mundo assim como as más. Luz e
treva, vida e morte, direita e esquerda são irmãos entre si.
São inseparáveis. Por isto, nem os bons são bons, nem os maus
são maus, nem a vida é vida, Mem a morte é morte. Assim é que cada um se
dissolverá em sua origem primordial. “Mas os que estão exaltados acima do mundo
são indissolúveis, eternos”. “Os nomes dados às coisas do mundo são muito
enganadores, pois desviam nossos pensamentos do que é correto para o
incorreto”. Assim, quem ouve a palavra "Deus" não percebe o que é
correto, mas sim o incorreto. O mesmo ocorre com "Pai",
"Filho" e "Espírito Santo", "Vida",
"Luz", "Ressurreição", "Igreja" e tudo o mais. As
pessoas não percebem o que é correto, mas sim o incorreto, (a menos) que tenham
aprendido o que é correto. Só há um nome que não se pronuncia no mundo, o nome
que o Pai deu ao Filho, e que está acima de todas as coisas: o nome do Pai.
Pois o Filho não se tornaria Pai, a não ser que usasse o nome
do Pai. Aqueles que têm este nome conhecem-no, mas não o pronunciam. Mas,
aqueles que não têm este nome não o conhecem. A verdade fez com que os nomes
surgissem no mundo por nossa causa, pois não é possível aprendê-la sem estes
nomes. “A verdade é uma única coisa; é muitas coisas por nossa causa, para nos
ensinar com amor sobre esta coisa una por meio de muitas coisas”. Os regentes
(arcontes) queriam enganar o homem, porque viram que ele tinha parentesco com
aqueles que são verdadeiramente bons. Eles tomaram o nome daqueles que são bons
e deram-no aos que não são bons, para que, por meio dos nomes, pudessem
enganá-los e vinculá-lo aos que não são bons. E, depois, que favor os nomes
lhes prestam! Fazem com que sejam tirados daqueles que não são bons e colocados
entre os que são bons. Eles sabiam estas coisas, porque queriam apoderar-se do
homem livre e torná-lo seu escravo para sempre. Há poderes que (...) o homem,
não querendo que ele seja (salvo), para que eles possam (...). Porque se o
homem for (salvo, não haverá) nenhum sacrifício (...) e não serão oferecidos
animais aos poderes. Na verdade, eram aos animais que eles ofereciam
sacrifícios. Eles eram realmente oferecidos vivos, mas quando os ofertavam eles
morriam. Quanto ao homem, ofereceram-no morto a Deus, e ele viveu. Antes da
vinda do Cristo não havia pão no mundo. Também no Paraíso, o lugar onde estava
Adão, havia muitas árvores para alimentar os animais, mas não havia trigo para
sustentar o homem. O homem costumava alimentar-se como os animais, mas quando
veio Cristo, o homem perfeito, ele trouxe pão dos céus para que o homem pudesse
ser nutrido com o alimento de homem. Os regentes pensavam que era por seu
próprio poder e vontade que faziam o que estavam fazendo.
Mas o Espírito Santo, em segredo, estava realizando tudo
através deles, segundo sua vontade. Como o evangelho de Felipe contém
aproximadamente 30 páginas seria muito extensa a nossa concepção de aprendizes
para desenvolver todo o pensamento em Felipe se baseou para escrever seu
evangelho, mas como Deus, O Pai maior nos deu discernimento e inteligência,
estamos fazendo aqui um arrazoado em nossa posição do que Felipe expos. A
Verdade, que existia desde o princípio, está semeada por toda parte. E muitos a
veem sendo semeada, mas são poucos os que a veem sendo colhida. Alguns dizem
que Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Mas eles estão enganados. Não
sabem o que dizem. Quando uma mulher alguma vez concebeu por obra de outra
mulher?
Maria é a virgem que nenhum poder conspurcou. Ela é uma
grande anátema para os hebreus, que são os apóstolos e (os) seus seguidores.
Esta virgem que nenhum poder violou (...) os poderes violaram a si mesmos. O
Senhor não (teria) dito "Meu (Pai que está nos céus)." (Mt 16:17) se
não tivesse outro pai. Neste caso, teria dito simplesmente "(Meu
Pai)". O Senhor disse aos discípulos, (...) de cada casa. Tragam para a
casa do Pai. Mas não tomem nem carreguem (nada) da casa do Pai.
"Jesus" é um nome oculto, "Cristo" é um nome revelado. Por
esta razão, "Jesus" não está particularmente ligado a nenhuma língua;
seu nome é sempre "Jesus". "Cristo", porém, em siríaco é
"Messias" e em grego, "Cristo". Talvez por essas conotações
de Felipe a Igreja Católica tenha condenado seu evangelho. Thomé afirmava que
se a Trindade deveria ser Pai, Filho, e Mãe, isto é um figura feminina, o que
não desconsiderada o mérito, visto que o espírito antes da encarnação não tem
um sexo definido. (Grifo nosso). Vejam a alma: ela é uma coisa preciosa que se
encontra num corpo desprezível. (Grifo nosso).
Há os que têm medo de ressurgir nus. Por isto querem
ressurgir na carne. Não sabem que são aqueles que vestem a (carne) que estão
nus. (São) aqueles que (...) despir-se que não estão nus. "Nem a carne
(nem o sangue) herdarão o Reino de (Deus)." (1 Co 15:50). Jesus pegou-os
todos de surpresa, porque Ele não apareceu como era, mas da maneira como
(seriam) capazes de vê-lo. Apareceu aos grandes como - grande; aos pequenos
como pequeno, aos anjos como anjo, e aos homens como homem. Por isto sua
palavra ocultou-se de todos. Alguns realmente o viram, pensando que estavam
vendo a si mesmos.
Mas quando apareceu gloriosamente aos discípulos sobre a
montanha não era pequenino. Ele se tornou grande, mas fez com que os discípulos
ficassem grandes, para que pudessem percebê-lo em sua grandeza. Disse naquele
dia na ação de graças, "Vós que unistes a luz perfeita com o Espírito
Santo, incorporai os anjos também a nós, como sendo as imagens". Paulo
afirma que no homem habita um corpo espiritual, por isso no mundo espiritual
não existe lugar para carne e sangue. Mesmo que Felipe tenha alguma vez que a
carne faz parte do homem e ele não perde esse privilégio, ele estaria pensando
como ser humano e não como um Espírito Puro como Jesus, pois com a sua grande
pureza foi um único a pisar o orbe terrestre.
Depois da morte física a carne se destrói naturalmente e
volta ao fluido cósmico universal de onde veio. Cristo, após a sua
ressuscitação passou 40 dias e 40 noites na terra, mas em Espírito. O espírito
pode tomar sua forma anterior e se comunicar, mas para isso tem que usar o
ectoplasma para materializar-se, e ao se desmaterializar deixa o ectoplasma
aqui, pois é substância material. Jesus quando de sua ascensão aos céus é
envolto em nuvens, esse fenômeno é quando o espírito se liberta do ectoplasma e
toma a sua forma original, um corpo sutil imperceptível aos olhos humanos. A
religião deve ser estudada e se for discutida deve ser feito com cautela, pois
poderemos nadar; nadar e morrer no seco e até nos estranharmos. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA
RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE-DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O CRISTIANISMO ATRAVÉS DOS TEMPOS
O CRISTIANISMO ATRAVÉS DOS TEMPOS
“Se você anda tenso e descontente, não se desespere. Dentro
de você estão forças para liquidar o nervosismo e o descontentamento. Forças
admiráveis, poderosas, edificantes, mas que só agem se forem arrancadas de dentro
com forte convicção e desejo real de solucionar, compreender e amar.” (Lourival
Lopes).
A cristandade nos tempos de hoje, já decorridos mais de 2000
anos, vive um cristianismo que não é o original dos Evangelhos. Cristandade é o
conjunto dos povos ou dos países cristãos, ou seja, a qualidade do que é
cristão. Seria uma temeridade afirmarmos esse conceito? Talvez não, visto que desde
o século primeiro, a mensagem de Cristo foi contaminada ou destoada pela
ideologia judaica, onde a possibilidade da anulação do pecado pelo derramamento
do sangue de um ser inocente. Cristianismo é a religião de Cristo, ou o
conjunto das religiões cristãs. A história das religiões cristãs é muito conturbada,
principalmente quando se fala em católica e Protestantes. No auge das
principais religiões vemos a rivalidade entre dois irmãos. No princípio do
mundo, como preceitua a Bíblia, os irmãos Caim e Abel são figuras carimbadas.
O atrito entre judeus e árabes palestinos são originários dos
atritos entre dois irmãos, Ismael e Isaque. Filhos de mães diferentes, mesmo
assim são abençoados por Deus. Os dois filhos de Abraão, um filho da escrava
Hagar, o outro filho de Sara. Sara era estéril e Deus permitiu que Abraão
tivesse um filho com sua escrava. Aliás, na formação da humanidade até os dias
de hoje a história é repleta de violência. Por que essa violência teve a
anuência de Deus? O pecado é inerente ao gênero humano, porém, persistir em
determinados pecados é multiplicá-los em gravidade.
É dever de todos nós esclarecer os que não sabem e
encaminhá-los às sendas da Verdade, um ato de Caridade Cristã, evitando assim
que o sangue dos inocentes seja vertido sobre nós e nossos filhos, como preço
da omissão. O nome Hebreu deriva-se de Heber, filho de Salá. Segundo a história
Heber foi pai de Pelegue, naquela época, a terra foi dividida entre homens (a
primeira reforma agrária). Outro filho de Heber foi Joctã. (Gn 10: 25). Como o querido Mestre Jesus não criou e nem
fundou nenhuma religião, o cristianismo surge após a conversão de Paulo. Do Ano
33 da morte de Jesus ao 54 da Era cristã, os seguidores do Nosso Salvador eram
chamados seguidores do Caminho. (Atos 11:26).
No tempo de Israel, a
matança de um homem era proibida pela lei mosaica, era morto anualmente um
animal, chamado “bode expiatório”, na crença de que o sangue desse animal
inocente anulasse os pecados de Israel. Daí surgiu à expressão usada nos dias
de hoje, “bode expiatório”. (grifo nosso). Israel abandonou esse ritual, mas a expressão e
ideologia foi absorvida pelos cristãos. É certo que todos os cristão tenha origem
do judaísmo, daí o hábito de se estudar o Velho Testamento, ou a Torá, inclusive
foi anexada a Bíblia dos Cristãos. Dizem que o animal sacrificado foi substituído
pelo único homem sem pecado, Jesus que teria derramado o seu sangue para lavar
os pecados da humanidade.
Teria sido Jesus um “bode expiatório”? É bom que se frise que
essa ideologia não está inserida nas palavras do Mestre. “Aos discípulos de
Emaús, decepcionados com a morte de Jesus, responde ele: “não devia então, o
Cristo sofrer tudo para entrar em sua glória”“? Qualquer cristão teria
respondido “para pagar os pecados da humanidade.” O grande Paulo de Tarso, na
Epístola aos Filipenses, se pronuncia a respeito da encarnação e morte
voluntária de Jesus, mas nem ele se refere à ideia de um pagamento por pecados
alheios; diz que, por causa da voluntária humilhação do Cristo na pessoa humana
de Jesus, Deus o superexaltou.
Com essa conotação de Paulo podemos afirmar que o Cristo
sempre existiu no mundo espiritual, tendo recebido a missão de encarnar na
Terra, o fez para cumprir uma missão. Todos nós estamos aqui encarnados para
cumprirmos uma missão. Paulo admite que o Cristo antes de sua encarnação na
Terra se tornou um super-Cristo, e sua morte foi voluntária, pois Cristo foi o
primogênito de todas as creaturas, e todas as creaturas, por mais evolvida, é
sempre ulteriormente evolvível (Mover-se lenta e progressivamente;
desenvolver-se, por lentas modificações, sem saltos bruscos). As nossas teologias não admitem uma evolução
no Cristo, porque falsamente identificam Deus com a Divindade, e na Divindade
não há evolução. Jesus nunca afirmou ser a Divindade, mas sim ser Deus: “EU e o
Pai somos um, mas o Pai (Divindade) é maior do que eu”.
Para quem não tem um discernimento para assimilar
determinadas aposições, jamais entenderá a missão de Cristo aqui na Terra. Na
encarnação e morte de Jesus nada tem haver com pecado, mas a própria evolução
superior. Nós seres humanos não somos divindades, entretanto, estamos aqui para
evoluirmos, e essa evolução só será possível pelas boas ações praticadas aqui
no orbe terrestre. A redenção da humanidade é um fenômeno dessa
super-cristificação ou suprema autorrealização do Cristo; pois toda a plenitude
transborda necessariamente, e esse transbordamento da plenitude reverte em
benefício da humanidade. Fonte: Humberto Rohdem. A
plenitude de Jesus é tão admirável, que todos nós recebemos graças e mais
graças. João no seu Evangelho cita tudo isso. É um grande benefício para a
humanidade.
Na crença de que Deus fica ofendido com os pecados da
humanidade pode ser um conceito absurdo, e até cognominado de blasfêmia. Todo o
ser ofendido, e mesmo ofendível, prova que é um ser mesquinho; o ser superior
não é ofendido e nem ofendível; não se vinga nem perdoa, simplesmente ignora a
ofensa. Podemos considerar ofendível somente o pequeno ego humano, ao passo que
o grande Eu divino no homem nada sabe de ofensa nem ofendibilidade; não tem que
vingar-se nem perdoar. Sempre afirmamos em nossas conotações religiosas que
Deus tendo dado o livre-arbítrio ao homem, fica na responsabilidade do homem
distinguir o bem do mal. Deus o Pai não interfere na vontade humana. Se Deus
agisse como alguns pensam, Ele jamais teria permitido que Jesus tivesse uma
morte tão cruel. “Pai porque me abandonaste”, disse Jesus na hora da aflição. É
inadmissível que Deus, e podemos até considerar um absurdo que Deus exija
satisfação de um inocente para pagar os delitos dos culpados. Tem muitas
nuanças sobre a vida de Jesus que devem ser estudadas exaustivamente para que
não façam confusões sobre a vida desse grande Espírito Puro. Mahatma Gandhi,
chegou a um estado de completa inofendibilidade, no fim da sua vida; e Deus se
sentiria ofendido com os pecados da humanidade, em vez de perdoar, se teria
vingado num inocente, e isto com crueldades de inaudita perversidade, como os
Evangelhos referem.
Baseado nessa premissa tão clara e ostensiva a nossa
percepção é que o “Deus”’ do Velho Testamento nominado de “Jeová” nunca foi
Divino em contraponto com o Deus pregado por Jesus, primeiro porque Jesus nunca
nominou ou batizou Deus, e o chamava de Pai, no entanto, Abrão nominou de
Jeová, Iaveh, Javé e o designou com Deus de Israel. Uma indagação interessante:
“Se Jesus tivesse, por sua morte, pago os delitos da humanidade, por que é que
todo o homem, segundo as teologias nasce outra vez em pecado”? Fica a resposta
para quem se interessar. Reduzir Jesus a um “bode expiatório” da humanidade, como
indagamos nas entrelinhas dessa matéria seria desconhecer toda a sua grandeza.
Infelizmente, não nos
ensinaram como deveria e, podemos até dizer que muita coisa nos foi repassada
com erros gritantes, se analisarmos a progressiva cristificação do Jesus humano
sob - auspícios - do Cristo divino, motivo da sua encarnação, é tão
incompreensível para as nossas teologias que a VULGATA LATINA até falsificou a
Epístola de Paulo aos Filipenses, omitindo acintosamente o prefixo “super” (hyper,
em grego) quando Paulo escreveu em grego que o Cristo foi superexaltado pela
encarnação, e a VULGATA diz apenas que foi exaltado, porque uma evolução no
Cristo lhe parecia inevitável. (Grifo nosso). Bem que certas verdades deveriam ser
explicadas pelos pastores que fazem a religião cristã primitiva, a Igreja
Católica Apostólica Romana, fundada em 381 D.C., por decreto Imperial “Cunctus Populus”
de Teodósio I, no Concílio Constantinopla I. De 170 a 313 da nossa Era, a
Igreja Católica não tivera nenhum envolvimento com assuntos concernentes à
corrupção do mundo, ou mesmo participação na política daquele período agitado e
perigoso da história romana. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA
RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.
Assinar:
Postagens (Atom)