ULTRAGAZ

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terça-feira, 16 de setembro de 2008

POEMA DE UM ALUNO DA APAE

MENSAGEM A TODOS QUE UM DIA PENSARAM EM DESISTIR

"ILUSÕES DO AMANHÃ"

'Por que eu vivo procurando um motivo de viver, Se a vida às vezes parece de mim esquecer? Procuro em todas, mas todas não são você.

Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você. Mas às vezes você parece me ignorar, Sem nem ao menos me olhar, Me machucando pra valer.

Atrás dos meus sonhos eu vou correr. Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder. Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê? Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.

Quando estou só, preso na minha solidão, Juntando pedaços de mim que caíam ao chão, Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho. Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor. Para carregar junto ao peito, E crer que esse mundo ainda tem jeito. E como príncipe sonhador... Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'

PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE) Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade!

Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?

" PESSOAS E PROJETOS QUE FAZEM A DIFERENÇA"

Mãos da fraternidade a serviço da paz


HISTÓRIA DA OFICINA ESCOLA DE ÂNGELIS-SEJA Narrativa de uma das fundadoras e associadas-Presidente, Marlene Nardi de Assis:No ano de 1988 um grupo de voluntários da área social aceitou o desafio de fundar uma obra social no bairro 1° de Maio, que apresentava grande estado de miséria. Como primeira providência identificamos a área; calçada da antiga Rua 8, hoje rua Santa Clara de Assis em frente ao grupo Escolar Mendes Pimentel. Todos os sábados às 14:00 horas, ali nos reuníamos com as famílias que se assentavam no meio fio para receber aulas de artesanato, arrayolo, crochê, tricô, bordados, etc. Ministrava-se também aulas de moral e cívica. Oferecíamos a cada participante um lanche e uma cesta de alimentos. O Ceasa nos doava legumes e verduras. Uma empresa de frangos nos oferecia semanalmente cabeças, pés e pescoços de frangos que distribuíamos todos os sábados. A diretora do grupo escolar vendo o trabalho, ofereceu as dependências do grupo por empréstimo e passamos a funcionar com melhores acomodações. Em frente ao nosso trabalho ficava uma enorme área desocupada, que pertencia ao Sr. João Nogueira do grupo Nog. Escrevemos uma carta propondo a ele nos vender uma parte do terreno. Ele marcou uma reunião com os responsáveis em seu escritório. Em uma mesa abriu um grande mapa. Assinalou uma área de 3.600 m² e disse poderíamos providenciar o cartório. “A área é sua”. Estava vencido o primeiro desafio: tínhamos o terreno.O trabalho prosseguiu nas dependências do grupo escolar aos sábados, enquanto trabalhávamos pelos recursos para a construção da obra. Para isto abrimos em nossa residência uma pequena fábrica de roupa de cama, mesa e banho. Abrimos também uma pequena fábrica de alimentos, onde produzíamos lingüiça, vinagre de maçã e temperos especiais. Vendíamos para os amigos e fazíamos almoços beneficentes em nossa residência para angariar fundos. Em 1990 tínhamos o serviço de terraplanagem pronto, o projeto, e $ 1.800.000,00 para construção e equipamentos. Estava vencido o 2° obstáculo: alcançar recursos financeiros. Aguardava-se que passasse o período das chuvas, quando toma posse Fernando Collor bloqueando os recursos da Instituição. A CLR Advogados iniciou o processo contra o Banco Central. Ganhou! O Juiz ordenou que se entregasse o dinheiro à Instituição, mas o Banco Central recorreu e o processo se perdeu como muitos outros nas prateleiras do nunca. Teríamos que recomeçar.Para que o terreno não fosse invadido, o prefeito Dr. Renato Azevedo cercou o terreno. As chuvas do ano seguinte descaracterizaram o terreno que não servia mais para o projeto. Perdemos tudo. Em um dia de muita chuva resolvemos ir visitar duas famílias nossas, muito pobres. Uma tinha duas meninas gêmeas e a outra um casal de gêmeos e um bebê. Moravam juntas, o casal de gêmeos tinha 3 anos, mas de tão desnutridos nem sequer sentavam. As mães haviam saído para pedir algum recurso e as cinco crianças estavam sozinhas. Empurramos a porta devagarzinho e de longe já escutávamos o choro desesperado. Nossa surpresa ao vermos enormes ratos que comiam as mãos e os pés das crianças. De imediato fizemos uma campanha de material usado e construímos a Sejinha, que mantemos conservada até hoje para nos lembrarmos sempre dessa história. Construída para 6 crianças, abrigou 30 até chegarem outros tempos.Fizemos outro projeto e continuamos trabalhando no grupo escolar.Surge a C&A como possível parceiro. O Sr. Martinelli propõe que cada um cruzeiro que conseguíssemos, ele colocaria outro. Devagar já estávamos construindo o bloco A. Aceitamos a proposta, afinal tínhamos uma fábrica de roupas de cama, mesa e banho e uma pequena fábrica de alimentos. Nossos “Mestres” além de Jesus, Mahatma Gandhi, Madre Teresa de Calcutá ensinavam: “comece com o que tem.” Lembramos das jóias dos amigos e em algum tempo tínhamos um pequeno arsenal em brincos, pulseiras, cordões, relógios e etc, que vendemos. Todos os valores foram dobrados conforme o prometido. Prosseguimos no grupo Escolar todas as tarefas em artesanato: arrayolos, tricô, bordado, crochê, uma pequena serraria, bijuterias, reforço alimentar, palestras educativas. Muitas das tarefeiras da vila já recebiam pelo que produziam. Surge uma promessa de parceria com a Vitae, apoio à Cultura, Arte e Promoção social. A Vitae pediu o projeto, queria também relações de móveis e equipamentos e seus respectivos custos. Era um teste de competência. Teríamos que, a partir das 12:00 horas de uma sexta-feira, providenciar tudo, para a reunião da Vitae em São Paulo na terça-feira às 13:00 horas . Conseguimos! O projeto foi aprovado! C&A e Vitae eram nossos parceiros. Muito devemos ao Sr. Martinelli pela C&A e Dra. Rebecca Raposo pela Vitae. Como já havíamos construído outra obra fazendo demonstrações de Yoga no Palácio das Artes, reunimos novamente alunos do Reencontro Yoga e repetimos o feito com resultados financeiros que eram dobrados pelo Instituto C&A conforme promessa. Ficou construído e inaugurado o bloco A. A Sejinha transferiu-se para as novas acomodações, construímos o anexo, a casa de boneca e a brinquedoteca. Mantivemos desde as primeiras horas o berçário, a creche, o núcleo complementar para 6 a 14 anos. Prosseguimos também o trabalho de artesanato aos sábados.Surge a necessidade do Bloco B e novamente a Vitae entra como parceira. Consegue o Abraço Credicard como parceira e construíram o Bloco B, onde funcionam as fábricas de roupas de cama,mesa e banho e alimentos congelados, Tecelagem, Show- Room e grande parte do projeto escolas.Vale dizer o grande apoio que a Instituição recebeu das prefeituras, regidas por Patrus Ananias e Célio de Castro.A Seja atende a 440 crianças e jovens de 2ª a 6ª feira. E aproximadamente 60 crianças e jovens aos sábados. A faixa etária é de 0 a 5 anos no berçário, maternal. A creche é de 6 a 14 anos, onde chamamos de núcleo complementar. Presta assistência a toda a família com o artesanato aos sábados. A sua mais recente realização é o Projeto Seja Solidário. É um projeto de ação comunitária, realizado 2 vezes ao ano. Tem como objetivo levar à família da criança assistida e aos funcionários que necessitarem, atendimentos médicos de especialidades variadas, assistência social, medida da pressão arterial, assistência judiciária consultiva, e palestras educativas. E objetivando aumentar a auto-estima dessas pessoas tão carentes de tudo, o Senac e a equipe da Natura Skin, oferecem corte de cabelos, massagem corporal e estética facial. Todos os profissionais envolvidos prestam seus serviços gratuitamente. A participação ativa e o compromisso é com a Solidariedade! A idéia é levar às pessoas, informações sobre sua saúde e seus direitos, para que ela vivam com dignidade e tenham uma melhor qualidade de vida. A intenção é atender futuramente a comunidade local como um todo, tendo as pessoas vínculo ou não com as crianças da Instituição. A Casa chegou a abrigar 960 crianças. Hoje são 440, mas poderá ser obrigada a mandar 200 crianças para as ruas por falta de recursos financeiros. O desafio atual é a manutenção da Instituição, e ainda não foi vencido.

Responsável pelo projetoDanielle Leal Lacerda "colaboradora voluntaria da SEJA"(31)3495-4426 / (31)9968-7434 / danielle.lacerda@clr.com.brContato SEJAEndereço: Rua Santa Clara de Assis, 96 Bairro Primeiro de Maio, Belo Horizonte, MGCNPJ: 25.458.720/0001-26Telefone: (31)3445-2678 / Central de Doações (31)3445-5699
Participe do Projeto GenerosidadeEntre no site www.editoraglobo.com.br/generosidade e conte sua história do bem. Você pode relatar sua própria ação transformadora ou a experiência de alguém - ou de um grupo - que pratique atos generosos.