ULTRAGAZ

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SINCRETISMO RELIGIOSO

SINCRETISMO RELIGIOSO

“Nas asas do puro idealismo surgem as ideias brilhantes, e as ações para transformar a vida dos integrantes. Nosso Mestre planejava em altos voos idealizava ações sociais importantes...”(Alba de Moura).

Sincretismo palavra de origem grega συγκρητισμός, (grifo nosso) que se refere originalmente a “coalização” dos cretenses, composto de σύν “com, junto” Κρήτη “Creta”, que se refere a uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja das crenças religiosas, seja nas filosóficas. Também podemos dizer baseado nos ensinamentos históricos, que a origem do sincretismo se deve a Plutarco no capítulo “amor fraternal” (grifo nosso) no seu (“Moralidades”) onde comenta que os cretenses esqueciam as diferenças internas a fim, por exemplo, de se unir a combater um mal maior. Creta  é a maior ilha e uma das treze periferias da Grécia. Está no sul do mar Egeu e é a segunda maior ilha do mar Mediterrâneo oriental e a quinta maior de todo aquele mar. Segundo um mito, era naquela ilha que vivia o minotauro. A capital da ilha é a cidade de Iráclio. É formada por quatro prefeituras: Chania; Rethymno; Heraklion; Lasithi. Provavelmente os povoadores de Creta eram arianos provindos da Ásia Menor.

Contudo, existem hipóteses de que fossem mediterrâneos devido à sua constituição física (baixos e morenos). A população era quase toda formada por pescadores e marinheiros. Creta é a maior ilha grega, tendo 8.336 km2. Então sincretismo é agir como os cretenses agiam unir coisas dispares apesar das diferenças a favor do que é semelhante (cretenses eram antes das diferenças cretenses). Na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de concepções religiosas diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de outra religião. Quando o Império Romano se dividiu em 395, Creta assumiu um papel importantíssimo pelo lugar central que ocupava e por estar incluída no Império Romano do Oriente, tendo sido um importante posto bizantino.

Entre 823961 a ilha foi ocupada pelos árabes, tendo sido conquistada por Veneza no decurso da Quarta Cruzada. Estes teriam que defender a ilha das investidas dos turcos otomanos durante o século XV.  Instalam-se na ilha em 1645 e acabam por conquistá-la totalmente em 1715, introduzindo o islamismo. Tornou-se um estado autônomo em 20 de março de 1898 e independente em 6 de outubro de 1908 ficando a população dividida entre turcos e gregos. Esta é uma lista de soberanos Cretenses na mitologia grega: Asterion, marido de Europa; Minos, filho de Zeus e Europa (Minos pode ter sido um rei mitológico ou pode ter sido um termo local para rei, semelhante à palavra faraó no Egito); Deucalião, filho de Minos (ou de outro Minos) e Idomeneu, neto de Minos. É de suma importância que expliquemos que no período de decadência de Roma os povos germânicos começaram a entrar em seus territórios, de forma bem pacífica, e até amada, misturando as culturas cristãs romana com a mitologia germânica. Como Roma naquela época já se tornara cristã tentou cristianizar os germânicos, mas estes estavam muito atrelados a sua cultura.

As influências, principalmente em religião são notórias, o sincretismo também é comum à literatura, música, representações e várias expressões culturais. Podemos denotar isso quando analisamos o conceito de ecletismo. No significado mais simples e usual o ecletismo é o método que reúne teses de sistemas diversos. O professor Antônio Flávio Pierucci, do departamento de sociologia da USP, afirma que a umbanda é a mais sincrética das religiões afro-brasileiras, tendo acentuado seu lado ocidentalizado com o kardecismo e continuando cada vez mais híbrida. “Sua tendência mais recente é a incorporação dos elementos mágicos da chamada Nova Era”, completa. Em alguns terreiros, portanto, o frequentador pode receber uma indicação de Floral de Bach junto com o passe. São os reflexos de uma mescla que tem legitimidade social. Não é à toa que no maior país católico do mundo, a passagem do ano é uma festa profana, com brasileiros de todas as origens sociais vestidos de branco, fazendo suas oferendas para Iemanjá.

No site Wikipédia, pinçamos a seguinte explicação: Letristas como Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes e Jorge Bem Jor retratam o tema em diversas canções, enquanto Dias Gomes levou-o para o teatro com a peça “O Pagador de Promessas” que mais tarde, foi levada para o cinema, conquistando uma Palma de Ouro no Festival de Cannes e uma indicação ao prêmio “Oscar” de melhor filme estrangeiro. O Sincretismo também pode ser político e cultura. Existem categorias de Religiões Sincréticas, bem suas subcategorias: que estão divididas em quatro: Batuque; Espiritualismo universalista; Umbanda e Xambá. Por sua vez as subcategorias se dividem em mais vinte e uma e tem valor de religião sincrética e estão assim delineadas: “Associação das famílias para Unificação e Paz Mundial; Associação Unitária Universalista; Babaçuê;  Cabula; Drusos; Endoísmo; Igreja do Bom Jesus do Bonfim das águas Vermelhas; Lacrimologia; Macumba; Omolokô; Pajelança; PL Kyodan; Principia Discórdia; Santeria; Seicho-no-ie; Sincretismo; Tambor de Mina; Umbanda; Unitário-Universalismo; Xangô do Nordeste”. 

Muita gente fala que a Macumba não faz parte do sincretismo religioso, mas se formos definir o que seja macumba ela sim faz parte, senão vejamos: “É um sincretismo de origem afro-brasileira, amalgando elementos de várias religiões indígenas brasileiras e do cristianismo”. Por exemplo, os macumbeiros substituíram os nomes dos santos da igreja pelos da mitologia africana. Vejamos dois exemplos: o nosso Irmão Maior, Jesus, é chamado de Oxalá; Maria mãe de Jesus é chamada de Iemanjá. A pomba-gira, a eterna companheira do malandro Zé Pilintra, é um famoso caboclo do Candomblé. Catimbozeiros conterrâneos de Idi Amim Dadá praticavam o ritual de ocultismo de Uganda. Estamos nos atendo um pouco na Macumba, visto que ela é conhecida como um instrumento musical de percussão, uma espécie de reco-reco que origina um som de rapa (rascante).

No entanto, convém salientar que: “O conceito da macumba está tão arraigado na cultura popular brasileira, que são comuns expressões como “xô macumba” e “chuta que é macumba” para demonstrar desagrado com a má sorte”. As superstições nesse sentido são tão grandes, que até mesmo para a Copa do Mundo foram criados sites para espantar o azar. Macumba também pode ser a designação genérica dos cultos sincréticos afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades de povos bantos, influenciadas pelo candomblé e com elementos ameríndios, africanos, do catolicismo, do espiritismo, do ocultismo, etc. Veja a Definição de João do Rio: No Rio de Janeiro, as nações do candomblé se fundiram umas nas outras, deixando-se também penetrar profundamente por influências exteriores, ameríndias, católicas, espíritas, dando nascimento a uma religião essencialmente sincrética, a Macumba. João do Rio, As Religiões do Rio, 13-52. (Grifo nosso). O mesmo que candomblé, correspondente ao xangô pernambucano. * Diz-se mais comumente macumba que candomblé, no Rio de Janeiro, e mais candomblé do que macumba, na Bahia.

Macumba, na acepção popular do vocábulo, é mais ligada ao emprego do ebó, feitiço, Coisa-feita, mironga, mandinga, muamba, mais reunião de bruxaria que ato religioso como candomblé. Palavra usada no sentido pejorativo para se referir ao candomblé do Rio de Janeiro * palavra usada para definir a mistura de umbanda, kimbanda, vodu, candomblé, feitiçaria e bruxaria. Palavra utilizada para se referir aos despachos depositados em encruzilhadas. Macumba, como a palavra é conhecida no Rio de Janeiro, é o mesmo que "Ebó", como é conhecida na Bahia (Candomblé). Denominação atribuída à quimbanda pelos seguidores da umbanda da chamada linha branca. (Fonte de Consulta) (http://pt.wikipedia.org/wiki/Macumba).

Por meio do médium Zélio Moraes e do Espírito de um padre, chamado Gabriel Malagrina, na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, nasceu a Umbanda cristã, bem brasileira. Todas essas informações são documentadas, testemunhadas e há um acervo com as fitas gravadas, fotos etc. O trabalho desse Espírito deu origem a uma linhagem de terreiros onde não se fazem rituais de sacrifícios, não se olha a sorte. Há Umbanda de mesa, umbanda pé no chão, Umbanda Omolocô etc. Umbanda: é a manifestação do Espírito para a prática da caridade, os orixás ou divindades, porém, não há sacrifícios de animais e não há rituais semelhantes aos cultos afros.

Com o tempo, alguns terreiros começaram a misturar os rituais do Candomblé com os da Pajelança, dando origem a outro culto chamado "Candomblé de Caboclo". Naturalmente, os Espíritos que se manifestavam eram os de índios e negros, que o faziam com finalidades diversas. Naquela época não havia liberdade religiosa e a única forma de continuarem com suas crenças de origem era através do "sincretismo religioso", ou seja, a associação entre os orixás e os santos da Igreja Católica. Canjerê, Catimbó, macumba, Quimbanda, Omolocô são cultos também de matriz africana, porém, há manifestação de vários espíritos. Macumba é designação genérica dos cultos sincréticos afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades de povos bantos influenciadas pelo candomblé e com elementos ameríndeos, africanos, do catolicismo, do espiritismo, do ocultismo etc.

Macumba é um dos cultos dos Negros bantu do Rio de Janeiro. Os negros, brancos de classe média e terreiros fiéis às tradições ancestrais da Macumba, q deram origem ao que se passou a ser chamado de ‘Quimbanda’ pela ala Kardecista (doutrina espírita baseada em Allan Kardec) da antiga Macumba. E esta ala Kardecista remanescente passou a se nomear de ‘Umbanda’. Macumba também é o mesmo que ebó, preceito do Candomblé, mandinga, mironga, e também como termo pejorativo, feitiçaria, bruxaria. Diz-se mais comumente Macumba que Candomblé, no Rio de Janeiro, e mais Candomblé do que Macumba, na Bahia. (Fonte: site Yahoo).  É um pouco polêmico, e quiçá complicado o estudo sobre o sincretismo religioso, pois existem muitas vertentes para se chegar a um denominador comum.

No entanto, se formos analisar com bastante cuidado e critério vemos que membros de algumas religiões que migraram para outras, levaram algum aprendizado e passaram a praticar na religião de adesão. Fatores que devem ser levados em conta, e que a história das religiões nos assevera e que serviram de aprendizado ou como influências da Igreja Católica e do Espiritismo.  O Espiritismo foi criado na França em 1857 por Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, 3 de outubro de 180, e falecido em Paris, em 31 de março de 1869, tendo sido educador, escritor e tradutor francês. Notabilizou-se como o codificador do Espiritismo (neologismo por ele criado) também denominado de Doutrina Espírita. (grifo nosso). Por esses fatores enumerados, haja um conflito de opiniões, mas que a atribuição de cada sincretismo não seja desvirtuada, pois representa fé e cultura de nossos antepassados que perduram até os dias atuais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DAUBT E DA ACE

COMISSÃO DA HIPOCRISIA


mostrar detalhes 09:27 (2 horas atrás)

COMISSÃO DA HIPOCRISIA

REPASSEM PARA SALVAÇÃO DO BRASIL

Marco Antonio Esteves Balbi

No final do dia 19 de outubro de 2011, repassei aos meus correspondentes o link de uma notícia da página do Senado Federal, relatando a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça, do projeto de lei da Comissão da Verdade, de autoria do Executivo e já aprovado na Câmara dos Deputados.
Disse naquela oportunidade que a luta continuava, embora não soubesse bem como. Será que é possível sustar a votação em caráter de urgência/urgentíssima no plenário do Senado na próxima semana? Será que, em sendo aprovado e depois de sancionado pelo Executivo, poder-se-á apresentar alguma medida judicial que impeça o seu funcionamento?
Enquanto divagava nos meus pensamentos, eis que um antigo e experiente chefe militar, respondeu a minha mensagem e me chamou a atenção para o largo sorriso que estampava o rosto do relator, o Senador Aloysio Nunes Ferreira, na fotografia que ilustrava a matéria. E lembrava um pequeno detalhe do currículo do Senador: o assalto ao trem-pagador da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí.
O Brasil é mesmo o país da piada pronta. Não se passa um dia se quer sem que se comprove a assertiva. Acolhemos todo o tipo de bandido e deportamos outros nem tão culpados assim, dependendo da ideologia.
Lembram-se de Ronald Biggs que chegou a ter vida de celebridade aqui entre nós, sendo um renomado assaltante de trem?
Bom, fiz esta digressão no parágrafo acima para dizer que o Senador Aloysio Nunes Ferreira foi elogiado pelos seus pares, de acordo com a matéria a qual me referi, por "ter sido vítima da repressão, tendo sido perseguido por sua militância política e obrigado a sair do país".
Vejamos como se deram estes fatos, em especial para conhecimento dos jovens. E para eles vou citar que as fontes estão disponíveis em qualquer site de buscas. Começou a militância política em 1963 quando entrou na Faculdade do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Logo depois da revolução de março de 1964, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) que atuava na clandestinidade.
Como o PCB se opunha à luta armada Aloysio Nunes, assim como vários jovens da época que tinham ideais esquerdistas, ingressou na ALN -Aliança Libertadora Nacional, organização guerrilheira liderada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo.
Assumiu na clandestinidade o pseudônimo Mateus. Durante muito  tempo foi motorista e guarda-costas de Marighella. As ações da Aliança Libertadora Nacional incluíram assaltos para angariar fundos que sustentariam a luta armada. Em agosto de 1968, Aloysio Nunes participou do assalto ao trem pagador da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Segundo relatos da imprensa da época, a ação ocorreu sem que houvesse o disparo de qualquer tiro. Aloysio Nunes foi o motorista do carro no qual os assaltantes fugiram do local com os malotes que continham NCr$ 108 milhões(US$ 21.600), dinheiro suficiente para o pagamento de todos os funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em outubro do mesmo ano, participou do assalto ao carro-pagador da Massey-Ferguson, interceptando o veículo na Praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros.
Sofrendo um processo penal em que já havia um pedido de prisão preventiva e com a possibilidade de que descobrissem algo sobre suas ações armadas, foi enviado a Paris por Marighella utilizando um passaporte falso. Foi posteriormente identificado como guerrilheiro e condenado com base na extinta Lei de Segurança Nacional. Tornou-se representante da Ação Libertadora Nacional no exterior e coordenou as ligações desta com movimentos de esquerda de todo o mundo. Filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1971 e negociou com o presidente Boumedienne, da Argélia para que brasileiros recebessem treinamento militar de guerrilha naquele país.
Pôde, finalmente em 1979, regressar ao Brasil devido à promulgação da Lei de Anistia, a qual beneficiou todos que cometeram crimes políticos de qualquer tipo.
Agora me respondam: as assertivas dos atuais pares do Senador Aloysio Nunes Ferreira, colocadas entre aspas alguns parágrafos acima, guardam alguma relação com o que aconteceu?
A organização que o Senador pertenceu, chefiada por Marighella e Toledo, foi uma das mais violentas das que atuaram no país e contra a qual as Forças de Segurança tiveram que se contrapor. Notem que em 1968 nem mesmo o "famigerado" AI-5 havia sido promulgado. O Minimanual do Guerrilheiro Urbano de autoria de Marighella foi obra de referência para organizações terroristas do mundo inteiro.
Para finalizar eu pergunto: como acreditar na lisura do trabalho de uma comissão umbilicalmente ligada à Casa Civil, cujos membros serão todos indicados pelo Executivo? Por mais que as declarações sejam concedidas de que só querem conhecer a verdade, como acreditar se até o que já está sobejamente comprovado é deturpado? Será, na melhor das hipóteses, uma comissão da hipocrisia!
http://www.senado.gov.br/noticias/comissao-da-verdade-e-aprovadapela-ccj-e-segue-para-plenario.aspx

O autor é Coronel.
Doc. 247-2011

Os pobres da vida, que assaltaram naquela época, foram para a cadeia. Ele assaltou e nunca foi preso. Ele fugiu para Paris, (quem sabe levando dinheiro do assalto) de livre e espontânea vontade. Nunca ficou um dia na cadeia, mesmo sendo ladrão.
Todo mundo pergunta como um ladrão pode ser senador.
O Grupo GUARARAPES não sabe responder. Quem souber que nos diga.

grupo guararapes

REPASSEM! O BRASIL PRECISA SABER A VERDADE!