ULTRAGAZ

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

UM BELO DIA

UM BELO DIA

“O sol nasce trazendo esperanças e luminosidade para a escuridão que tomou conta da mentes dos homens.” (Antonio Paiva Rodrigues).

Ao raiar do astro rei um novo dia renasce e com ele novas esperanças para a humanidade. É bem verdade que nos encontramos constrangidos pelas asperezas que enodoam a psicosfera que vivemos. Como partícipes da nova ordenação do orbe terrestre devemos servir de exemplos dignificantes para nossos irmãos que perderam o azimute e se embrenharam no caminho do mal. Juntos nós enfrentaremos inúmeras dificuldades. A base para uma vida melhor e mais humana será o bem que se encontra entranhado no livre-arbítrio, tendo como viés primordial a satisfação da sociedade.  O coração foi feito para ser doado como uma canção ou como uma lágrima, mas preferencialmente de alegrias e contentamentos.

Com a interação precípua entre população e representantes políticos, a sociedade se fortalecerá em proporções simétricas. A sociedade igualitária traz fluidos que revitalizam as sementes reprodutoras do aspecto social em sua singeleza e magnitude. Quem dá, enriquece desmesuradamente, pois jamais devemos esquecer que o fortalecimento da humanidade ocorre através de planejamentos estratégicos voltados para a felicidade geral da nação da qual somos parte integrante. O amor será sempre o ponto forte, o azimute condutor da felicidade. Imprima em tudo a marca do amor: somente ele há de permanecer para sempre. Temos a nossa disposição sementes de esperanças, mas não semeamos.

Semear um verbo representativo e ilustrativo que nos proporciona poderes para enfrentar as agruras da vida. Semeia teu entusiasmo, tua fé, teu amor. Com tantas mensagens de ternura a nossa disposição, o homem prefere isolá-la de seu coração procurando auferir as maldades, as desventuras para tirar proveito dessas geênicas ações enganando os incautos e lucrando com a desgraça alheia. Por que o homem mata? Uma pergunta inteligente que merece uma resposta na mesma magnitude. O homem de bem não tira a vida do seu próximo. Tendo a sua disposição à inteligência, o livre-arbítrio e o instinto é inconcebível que ele execute o próximo pelo simples prazer de matar.

Não tendo script o homem é dominado pelo orgulho doentio, pela inveja, e através dessas nuanças procura de todas as maneiras sobrepujar os seus inimigos. A inveja e o orgulho são sementes das guerras, da violência e do proveito próprio.  A gratidão sempre será a memória do coração. Se o homem age pela maldade tornar-se-à um ser oco, pois a válvula propulsora da vida não existe em sua vida. Um belo dia de sol, onde a passarada dá o ar de sua graça, as flores, as rosas dão um colorido especial, os animais transformam o campo numa psicosfera de paz, de amor e de interação com a natureza, contrasta com a vida agitada e estressante das metrópoles, pois a evolução e a modernização se inserem no progresso que é a causa principal de muitas mazelas que prejudicam a vida tranquila hominal.

Outro fato marcante que fazemos contraponto para justificar a violência atual está implícito no Livro Sagrado dos cristãos, a Bíblia, onde constatamos que os coptas ilustraram a vida de uma maneira sangrenta, com irmão matando irmão por inveja. A condenação do sexo, a única maneira da procriação, a expulsão do paraíso por desobediência por terem comido o “fruto proibido”.  O mesmo Deus sem perdão os expulsando e em altos brados mandando-os crescer e multiplicar. Procuramos entender, mas a complicação história permite o nosso pensamento fuja aos padrões normais.

Talvez se naquele tempo os meios de comunicação existissem chegaríamos facilmente a conclusão de que a violência no passado foi muito maior que a existente hoje. O próprio Deus enviou seu filho a terra para pregar a paz, o bem e ensinar os mandamentos divinos, mesmo assim foi vitima da incoerência humana. Na sua evangelização foi vítima da inveja, e do orgulho pelo simples fato de seus seguidores o chamarem de rei. Seu fim foi trágico. A penalização por seus belos ensinamentos foi à crucificação. Se o filho de Deus não conseguiu amainar a fúria humana quem fará? Sinceramente não sabemos, visto que, mesmo com o progresso ao seu dispor o homem se torna mais bruto e cruel.

Os grandes vultos que pisaram o orbe terrestre tentando transformar o mal no bem e trazer as bem aventuranças para nosso meio foram exterminados em sua maioria. O homem nada pretende nada acredita merecer, tudo aceita como dom. A palavra mais frequente e mais bela em seus lábios é: Obrigado! Na realidade estamos à espera desse belo dia há anos, mas parece que a infinidade obscurece a sua vinda. Estamos vivendo num mundo de “provas e expiações” e nosso prêmio pelas boas ações seria entrarmos num mundo de regeneração, mas o homem continua imantando o mal. Enquanto essa evolução não chegar vamos continuar sofrendo as mesmas agruras praticadas por esses seres dotados de inteligência criados pelo Pai Celestial. Aonde errou Deus ao criar o ser humano?

O famoso Gibran diz da generosidade: ”Dás pouco, se dás apenas teus bens. Se, porém, deres a ti mesmo, então tornar - te - ás verdadeiro dom. Há os que dão com alegria, e a alegria é a sua recompensa. Por suas mãos, Deus se comunica e, por seus olhos, sorri para a Terra. É bom dar quando nos pedem. É melhor, porém, intuir a necessidade dos que nada pedem. Para quem é generoso, ir à busca do pobre é alegria maior do que dar-lhe alguma coisa, porque quem é digno de abeberar-se no mar da vida pode também encher seu jarro com água de teu pequeno riacho. E vós que recebeis – Todos nós recebemos -, não permitais que a gratidão vos oprima, para não vos tornardes escravos e para que não escravizeis aquele que vos deu. Pelo contrário, vosso dons transformem-se em asas sobre as quais podereis voar juntos.”

A esperança sendo a última que morre os homens de bem, os trabalhadores da última hora, os voluntários tem prestado valorosos serviços aos carentes, aos menos aquinhoados, aos desprezados da sociedade e esquecidos dos governos, sem visar lucros, apenas procurando minorar os sofrimentos alheios, através da caridade, da fraternidade e do amor.  O homem compreenderá a finalidade da vida quando vislumbrar no seu próximo um irmão, assim como o Mestre Jesus Cristo nos ensinou. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES P MEBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE