ULTRAGAZ

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011


CLASSICISMO


CLASSICISMO

“O homem é um ser imperfeito, criado simples e ‘ignorante’, isento de script, mas pelo reflexo do orgulho e da vaidade, se insere com constância em atos delituosos e de cunhos maldosos. Com um ambiente amplo e confortável a sua disposição, transformado numa extenuante psicosfera, trucidam o seu livre-arbítrio, destruindo por completo as bonanças divinas ao usar sem planejamento os valores a ele inerentes. Já os animais irracionais habitam ambientes fechados, no entanto a força exercida por eles tem um viés definido, a perpetuação da espécie. A sábia natureza proporciona essa atitude, em função da sobrevivência, diretriz que o ser hominal tem de sobra pela inteligência, um dom que só ele foi beneficiado. Infelizmente a incapacidade de usá-lo integralmente tem levado o ser humano a cometer deslizes, seja consciente ou inconscientemente. Desde os primórdios, o hominal procurou viver em sociedade, daí surgindo grupos, tribos, vilas, comunidades, pequenas cidades, clãs e cidades. As classes sociais surgiram da evolução e do crescimento dessas associações, pois anteriormente a comunicação era quase impossível, visto que gestos, gritos, e pancadas em diferentes objetos foram usados nesse intuito. Surgiram as tão conhecidas idades em decorrência da evolução humana. A Pré História, a Idade Antiga, a Idade Média e a Contemporânea.

Um dos aspectos mais cruciais para a evolução do homem talvez tenha sido a linguagem, isto é, a maneira de se comunicar oralmente. Os códigos tiveram grande importância, pois a convenção estabelecida por um grupo ou comunidade teve fluência rápida. Código em sua sinonímia é um conjunto de sinais convencionados pelo homem com o fim de construir e transmitir mensagens. A Pré-história começa com o surgimento dos primeiros homens, isto a aproximadamente dois milhões de anos, prolongando-se até a invenção da escrita. Este período vai até 4.000 anos, antes de cristo. Nesse período podemos incluir algumas nuanças citadas nas entrelinhas desta matéria. Na Idade Antiga de 4.000 anos, antes de Cristo, até a queda do Império Romano do Ocidente em 476. De 476 até a invasão da cidade de Constantinopla (atual Istambul) pelos turcos, em 1453.

Vem a Idade Moderna, de 1453 até o início da Revolução Francesa, em 1789. Já a Idade Contemporânea vem de 1.789 até os dias atuais. Não existe um consenso geram a respeito dessas idades, em virtude das mudanças não terem ocorridos de um dia para o outro como observamos nos períodos supracitados. A Europa é vista com mais importância, em detrimento dos Continentes asiático e africano. Afirmam os historiadores que existem povos que ainda não fazem uso da escrita, o que não quer dizer que não possuam uma história. Esta divisão está contida na história da humanidade. Entre uma idade e outra, muitos acontecimentos importantes ficaram marcados na história. Muitas lutas, guerras e batalhas sacudiram a humanidade e muitos povos e civilizações foram dizimadas.

Os signos, assim como os Códigos fizeram a sua história, daí surgindo à expressão signo lingüístico. A história é construída de fatos e acontecimentos, com o desenvolvimento do signo lingüístico surgiram às literaturas e suas ramificações literárias. Na era medieval o impulso literário tomou conotações importantes, no entanto não podemos deixar de citar os inventores do alfabeto, os fenícios, um sistema de escrita em que cada sinal corresponde a um som, e não a uma idéia ou palavra. A palavra alfabeto é formada a partir das duas primeiras letras do alfabeto fenício, “Aleph” e “bet”, que depois os gregos as transformaram em alfa e beta. É bom lembrar que o alfabeto dos fenícios era composto por 22 letras, sendo muito mais simples do que dos egípcios, as primeiras letras eram só consoantes, logo após vieram às vogais criadas pelos gregos.

Ressalte-se que o clima de liberdade e debates políticos existente na maioria das cidades gregas favoreceu o aparecimento de estudiosos, conhecidos mais tarde com filósofos. Do esforço dos antigos gregos surge a Filosofia (Amor a sabedoria), Sócrates (470-309 A.c), Platão (427-347 A.c) e Aristóteles (384-322 A.c). Sócrates apesar da sua importância para a Filosofia grega, nada escreveu e seus ensinamentos foram repassados por seu discípulo Platão. Outros acontecimentos tiveram notoriedade na história da humanidade, mas vamos ao assunto principal dessa matéria, o Classicismo. O classicismo é o período compreendido entre os séculos XV e XVI abrange um conjunto notável de realizações nos campos artísticos e científicos. A esse período, em geral identificado como uma época de súbito reviver do interesse pela cultura da Grécia e de Roma antigas, dá-se o nome de Renascimento. Fonte: (Português Linguagens 1 - William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães)

Segundo Nicolau Sevcenko, a história da cultura Renascentista nos ilustra com clareza todo o processo de construção cultural do homem e da sociedade contemporânea. Nele se manifestam os germes do individualismo, do racionalismo e da ambição ilimitada, típicos de comportamentos mais hiperativos e representativos do nosso tempo. Ela consagra a vitória da razão abstrata, que é a instância suprema de toda cultura moderna, versada no rigor das matemáticas, que passarão a reger os sistemas de controle do tempo, do espaço, do trabalho e do domínio da natureza.

O Renascimento é uma verdadeira revolução cultural, que corresponde à transição da época medieval ao mundo moderno. Destacam-se a nova visão do mundo pela a sociedade emergente com a crise do feudalismo e o desenvolvimento da economia mercantil. A denominação renascimento tem ligação com os valores e ideais da Antiguidade Clássica, greco-romana, por oposição aos valores medievais que desprezaram. Esse movimento cultural representa mais uma continuação do que uma ruptura em relação ao mundo da Baixa Idade Média, em que teve sua origem atingindo a máxima plenitude com os séculos XV e XVI. O berço do Renascimento foi à Itália.

Para encerrar, devemos citar a importância do Classicismo Português, em que se destacam: poesia (Lírica e épica), com Luiz de Camões e Sá de Miranda; Prosa (Novela sentimental, de Bernadim Ribeiro; Novelas de Cavalaria, de João de Barros e Francisco de Morais; Crônica histórica, de João de Barros; e Literatura de viagens, de Fernão Mendes Pinto); Teatro, com “A tragédia castro” (a primeira peça de influência no teatro lusitano), de Antonio Ferreira. O grande nome do Classicismo Lusitano foi Luiz de Camões, poeta que traduziu os anseios do homem português renascentista. Camões lutou por seu país no norte da África, onde perdeu um olho. Em 1550, foi preso, do que decorreu um exílio de dezessete anos. Sua obra principal recebeu o nome de Os lusíadas. Morreu em Portugal em 1580.

Um fato dentro do Classicismo que merece ser citado é o plágio. A palavra epigrafada não era usada como no contexto atual: “A noção de plágio ganhou força somente a partir do Romantismo (século XIX), quando os artistas, sentindo-se ‘gênios’ ou ‘escolhidos’, começaram a cultuar o próprio eu e passaram a dar grande valor à noção de autoria e de originalidade de uma obra de Arte. Antes disso, era comum um poeta imitar o outro, a quem tomava por mestre, como forma tanto de homenageá-lo quanto de exercitar e desenvolver técnicas poéticas próprias.” Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES - MEMBRO DA ACI, DA ALOMERCE, DA AOUVIR/CE, DA AVSPE, DA UBT E DA ASCE.

A PATINHA FEIA


A PATINHA FEIA

Eis que senão quando, surge em meio a uma das mais importantes lagoas de Fortaleza, bastante poluída, uma ave de cor avermelhada chamando atenção de muitos banhistas que apreciavam o local. A gurizada peralta começou a gritar em altos brados: ”Que patinha feia”! Uma cena inusitada, pois jamais alguém do local tinha visto uma patinha de cor tão avermelhada, e estranhava-se o fato das duas letras em destaque no dorso da avezinha cintilando na presença da luz solar, formando uma sigla bastante conhecida na política brasileira, PT. Parece mentira, mas não é. Por incrível que pareça, a cena coincide com uma matéria publicada na revista “Isto É”, de nº. 2.178/de 10/08/2011, atribuída ao jornalista Alan Rodrigues.

Na realidade a matéria em alusão tem como titularização: “A vitória da “Patinha Feia”. A descrição jornalística vem respaldada com nuanças petistas, fazendo com que, a patinha feia, se mostre preocupada com os destinos do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições para o cargo de prefeito da cidade alencarina. Na visão do jornalista, investimentos, recursos públicos aqueceram a economia de Fortaleza e a renda média da população cresceu mais de 50%. Seria uma bela e exótica verdade se as enunciações refletissem a realidade fortalezense. Luizianne Lins, jamais poderá ser considerada vitoriosa, visto que, a sua administração somente agradou aos doentes aficionados do Partido dos Trabalhadores.

Ás vésperas de o PT decidir se acaba ou não com as prévias, a prefeita de Fortaleza, mostra como a democracia partidária pode trazer resultados positivos. Em um de seus projetos mais importantes o /CUCA (Centro Urbano da Criança e do Adolescente) situado na Barra do Ceará, ela homenageou um dos maiores terroristas do mundo, responsável pelo extermínio de mais de 200 milhões de seres humanos, o médico Che Guevara. Quanto à intervenção de Lula e seus cupinchas para a não candidatura de nenhum membro do PT para a Prefeitura de Fortaleza, pode até ser verdade, mas jamais o ex-presidente iria perder uma grande chance de angariar votos para fortalecimento de seu partido.

Na campanha de reeleição para a Prefeitura de Fortaleza, ela prometeu entregar o Hospital da Mulher, a barca virou e ainda hoje o hospital não foi concluído. As ruas esburacadas de Fortaleza e da periferia mostram o descaso da prefeita para com os motoristas e com os mais carentes. O viaduto do bairro Antônio Bezerra está repleto de favelados, o cenário é de miséria e de sujeira total. As invasões continuam. Na realidade são antros de maconheiros e traficantes.

As praças mais importantes de Fortaleza encontram-se abandonadas e em petição de miséria, servindo tão somente como abrigo de moradores de rua e de sem teto. Agora, as vésperas do fim de seu segundo mandato como prefeita de Fortaleza, Luizianne se prepara para um novo embate com Lula. Fortaleza sendo a quinta capital brasileira deveria estar mais bem conservada e com uma infraestrutura de causar inveja. Não coadunamos com a bela estatística publicada na revista se refletisse a realidade. O que se vê é o comércio informal crescendo a passos largos e a pirataria tomando conta do Centro da cidade. Diz o jargão popular que na mesma proporção em que cresce a população, a pobreza aumenta.

“Pura ilusão quando a prefeita se refere à classe média, e quando afirma:” A classe média odeia a prefeita, mas os pobres da cidade representam 70% do município. Fortaleza jamais teve um percentual tão elevado de miseráveis, visto que, o cearense é um povo trabalhador, odeia o ócio e não gosta de ficar parado esperando que emprego venha cair dos céus. Os cálculos não condizem com a realidade. Se 194.676 recebem o (Bolsa Família) não podemos creditar os méritos a prefeita de Fortaleza. A estatística realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) pode denotar algum deslize na apuração dos dados. Somos partidários de que não dê peixe ao homem, mas ensine-o a pescar. R$ 20,7milhões são injetados mensalmente na economia municipal pelos programas sociais.

Ficamos a meditar porque a população fortalezense reclama com muita assiduidade do social, seja educação, saúde ou segurança. Recentemente uma confusão sem precedentes colocou em guerra professores da Prefeitura com a Guarda - Municipal, os educadores reclamavam por melhores condições de trabalho e uma régia remuneração. Incrível acreditar que num écran de 70% de pobres, como afirma a prefeita tenha havido um aumento de renda média da população de 52,25%. Pode Fred?!  

Desabafo - Luizianne reage às críticas e chama Arialdo Pinho de “Moloque”.  Irritada, a prefeita disse que já questionou Cid sobre postura do secretário, que usa a Internet para atacar gestão. Secretário estadual da Casa Civil, Arialdo Pinho, tem disparado contra ela por meio da rede social Twitter informações sem “procedências”. O desabafo veio um dia após Arialdo ter comentado via Twitter, reportagem que a revista ISTO É publicou, recentemente sobre a Prefeitura de Fortaleza. “Obrigados a lerem a peça de ficção em revista semanal, servidores e terceirizados não conseguem acreditar na lavagem cerebral imposta”, escreveu o secretário no dia nove de agosto, conforme publica o jornal O POVO no seu caderno POLÍTICA de doze de agosto de 2011.

Opinião Pessoal - As constantes discussões entre a prefeita e o titular da Casa Civil têm causado um mal-estar ao governador do Estado. “Castelão com obra em dia. Metrô com obras em dia. Ruas e limpezas (da cidade de Fortaleza) são problemas da prefeita (Luizianne Lins). Minha opinião é pública, acho uma gestão desastrosa e midiática. Arrependo (-me) em ter ajudado (na campanha) e pior votado (em Luizianne).” Quem está com a razão? A matéria teria sido paga ou não? Saiba Mais: No episódio sobre a Cagece, Arialdo Pinho publicou na internet: “Existem obras da Cagece na cidade com prazo para acabar. Prefeitura: ruas esburacadas, avenidas com asfalto lastimável, obras que não acabam”.

A declaração do secretário foi rebatida pela prefeita, mas, pelos olhares de coruja da população, a buraqueira é vista como realidade. Os políticos aliados ao partido do governador tentaram um encontro conciliatório entre as duas autoridades, mas, como água e óleo não se misturam o encontro não aconteceu. Uma indagação que não quer calar: De onde teria surgido o apelido de “Patinha Feia”? Quem foi o autor da frase que fez muita gente dar belas gargalhadas? “Isto É” – Vereador diz que dados da revista foram manipulados. Para o vereador João (PSOL), os dados da matéria veiculada em favor da gestão da prefeita Luizianne Lins (PT) se referem à Região Metropolitana e não à Capital. 

Intitulada de “A vitória da patinha feia”, a reportagem da Revista Isto É afirma que a administração municipal de Fortaleza vive um bom momento, colecionando aumentos nos indicadores de desenvolvimento da Capital. Ledo engano. Marcelo Neri, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), confirmou ao jornal O Povo que os dados referem-se, de fato, à Região Metropolitana de Fortaleza. Em contra ataque, por meio de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura de Fortaleza informou que as propagandas veiculadas pela gestão municipal reproduzem “literalmente as informações da FGV, publicada na revista “Isto É.”.

A reportagem da Revista mostra uma administração que na realidade não existe, a prefeitura quer tapar o sol com a peneira. Esquentou o clima política, e o nível baixou na Assembleia. “Malandro”, “pau mandado”, “molecagem barata” e “palhaçada foram alguns dos termos utilizados em atrito entre deputados estaduais, extrapolando o debate político. O debate entre os deputados foi motivado pelo recente escândalo dos banheiros envolvendo o Governo do Estado e as tuitadas de Arialdo Pinho que geraram resposta dura por parte da prefeita Luizianne Lins. “Arialdo Pinho) cumpre ordem do Governador Cid, do Ciro Gomes e do Ivo, os três irmãos. Alguém está se escondendo atrás do Chefe da Casa Civil”. (Eliane Novais).

“O maior escândalo aqui foi à deputada Eliana Novais. Ela é garganta de aluguel de Luizianne”. (Osmar Baquit). “(Eliane está) Seguindo orientações de uma prefeita (...) desequilibrada, (que) pode amanhecer ressacada e falar besteira”. (Perboyre Diógenes). A confusão está formada e muita lenha vai ser queimada e bastante água correrá por debaixo da ponte. “A patinha feia” está querendo aparecer de qualquer maneira, mas é bom que se frise que sua administração é mais fraca do que “caldo de bila”. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES - MEMBRO DA ACI, ACE, AOUVIR/CE, AVSPE, ALOMERCE, E DA UBT.

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